Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Primeiro-ministro de Israel fecha acordo de coalizão

O governo será composto pelos partidos de direita, o centrista e o de extrema-direita. O acordo ainda deve ser assinado e aprovado pelo Parlamento, antes da primeira visita de Barack Obama ao país

Por Da Redação
14 mar 2013, 22h19

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, do partido de direita Likud, fechou, nesta quinta-feira, um acordo de formação de uma coalizão. Depois de seis semanas de negociações, o novo governo será composto também pelo partido centrista Yesh Atid (Partido Futuro) e pelo de extrema-direita, Bait Yehudi (Lar Judaico). A decisão exclui os partidos ultra-ortodoxos, que pretendem fazer oposição. O acordo ainda precisa ser assinado pelas partes e aprovado pelo parlamento israelense. A posse do novo governo deve acontecer na próxima segunda-feira, dias antes da primeira visita do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, ao país, desde sua eleição em 2008.

Leia mais:

Uma pitada centrista na política externa israelense

Na visita, espera-se que o premiê israelense e o líder americano melhorem suas relações. Netanyahu deverá voltar sua atenção para a questão palestina, o programa nuclear no Irã e a guerra civil na Síria. A Palestina também está em expectativa para que os diálogos com Israel sejam retomados. “Esperamos que este governo israelense escolha a paz e as negociações, e não assentamentos e ditados”, afirmou o principal negociador palestino, Saeb Erekat.

Continua após a publicidade

A nova coalizão nasceu após as eleições parlamentares de 22 de janeiro, na qual o partido Yeash Atid, liderado por Yair Lapid, ex-apresentador de telejornal e novato político, obteve bom desempenho. O apoio dos israelenses ao centrista forçou Netanyahu a forjar uma nova aliança para continuar com a maioria das cadeiras no Parlamento – agora, ele conta com 68 das 120. No entanto, de acordo com o jornal americano The New York Times, especialistas dizem que as partes que compõem a coalizão têm muito pouco em comum para permanecerem firmes quando foram colocadas sob pressão em alguma questão.

O governo será composto por 21 ministros, além do primeiro-ministro. O likud cuidará do ministério Interior. Lapid deverá se responsabilizar pela educação e pelas finanças, enfrentando o currículo religioso nas escolas e um déficit de 10 bilhões no orçamento. O magnata da alta tecnologia e dirigente do Bait Yehudi deve assumir o ministério da Economia e do Comércio. A ex-ministra das Relações Exteriores, Tzipi Livni, será ministra da Justiça e negociadora chefe com a Palestina.

(Com Agência Reuters)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.