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Primeiro-ministro da Síria é alvo de atentado em Damasco

Wael al Halqi saiu ileso de ataque com carro-bomba, mas guarda-costas morreu

Por Da Redação
29 abr 2013, 05h02

O primeiro-ministro sírio, Wael al Halqi, foi vítima de um atentado a bomba contra seu comboio nesta segunda-feira no centro de Damasco. O premiê saiu ileso, mas um dos guarda-costas que o acompanhava morreu, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos, organização sediada em Londres.

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Entenda o caso

  1. • Durante a onda da Primavera Árabe, que teve início na Tunísia, sírios saíram às ruas em 15 de março de 2011 para protestar contra o governo do ditador Bashar Assad.
  2. • Desde então, os rebeldes enfrentam forte repressão pelas forças de segurança. O conflito já deixou dezenas de milhares de mortos no país, de acordo com levantamentos feitos pela ONU.
  3. • Em junho de 2012, o chefe das forças de paz das Nações Unidas, Herve Ladsous, afirmou pela primeira vez que o conflito na Síria já configurava uma guerra civil.
  4. • Dois meses depois, Kofi Annan, mediador internacional para a Síria, renunciou à missão por não ter obtido sucesso no cargo. Ele foi sucedido por Lakhdar Brahimi, que também não tem conseguido avanços.
O primeiro-ministro da Síria, Wael al Halqi
O primeiro-ministro da Síria, Wael al Halqi (VEJA)

Outras cinco pessoas morreram e pelo menos 15 ficaram feridas de acordo com a televisão estatal síria, que atribuiu a explosão no bairro de Mazze, centro de Damasco, a um ataque terrorista com carro-bomba. A informação de que o primeiro-ministro escapou do atentado com vida foi veiculada pela emissora.

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Precedente – Ataques tendo como alvo autoridades do alto escalão do regime do ditador Bashar Assad não têm sido raridade na Síria. Em julho do ano passado, um atentado suicida na sede da Secretaria de Segurança matou o ministro da Defesa, Daoud Rajiha, e também o vice-ministro da pasta e cunhado de Assad, Assef Shawkat.

No dia seguinte ao devastador ataque à cúpula de segurança do governo, Assad nomeou um novo ministro. A Síria está há mais de dois anos em uma guerra civil que já deixou mais de 70.000 mortos, segundo a Organização das Nações Unidas.

(Com agência EFE)

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