O presidente interino da Ucrânia, Oleksander Turchinov, afirmou nesta terça-feira que, após a destituição do ex-presidente Viktor Yanukovich, o separatismo representa uma séria ameaça ao país. O alerta foi feito em meio aos temores de que se aprofundem as divisões entre o leste pró-Rússia e o oeste pró-Europa. A formação de um governo de transição, inicialmente anunciada para esta terça, foi adiada para quinta, informou Turchinov.
Leia também:
Rússia questiona legitimidade de governo interino da Ucrânia
Novo governo diz que precisa de 35 bilhões de dólares para evitar falência
Em vídeo viral, jovem ucraniana diz que “povo quer ser livre”
EUA dizem que Rússia cometerá ‘grave erro’ se enviar tropas à Ucrânia
Continua após a publicidade
“Peço que a votação aconteça na quinta-feira”, afirmou Turchinov aos deputados no Parlamento. Ele não revelou o motivo do adiamento. “A decisão deve ser tomada na quinta-feira. Não podemos esperar mais tempo”, disse. “Realizem consultas noite e dia, mas as façam de modo transparente”, completou.
Ainda falando ao Parlamento, Turchinov afirmou que discutirá com agências federais o risco de separatismo em regiões do país com população majoritariamente de ascendência russa. “O separatismo é uma grave ameaça”, salientou.
A Ucrânia tem cerca de 44 milhões de pessoas e um território de mais de 600.000 quilômetros quadrados (área maior que a da França, o maior país da União Europeia). O país vem sendo alvo de uma queda de braço entre UE e Rússia: enquanto os europeus têm interesse em expandir suas fronteiras para o leste e isolar a Rússia, Moscou quer aumentar sua zona de influência e aproximar-se da UE para confrontá-la.
1/110 Ucranianos prestam homenagem aos mortos nos confrontos que acabaram por derrubar o presidente Viktor Yanukovych (Bulent Kilic/AFP/VEJA) 2/110 Manifestantes de diferentes países erguem bandeiras e se juntam aos ucranianos na Praça da Independência em Kiev, na Ucrânia (Sergey Dolzhenko/EFE/VEJA) 3/110 Ucranianos deixam flores em barricadas em memória dos mortos em confrontos (Sergei Supinsky/AFP/VEJA) 4/110 Manifestante que foi ferido em confronto com a polícia durante os protestos, visita a Praça da Independência em Kiev, na Ucrânia (Bulent Kilic/AFP/VEJA) 5/110 Manifestantes anti-governo aguardam em frente ao prédio do Parlamento em Kiev, na Ucrânia (Bulent Kilic/AFP/VEJA) 6/110 Pessoas visitam e lamentam diante dos destroços na Praça da Independência em Kiev, na Ucrânia (Bulent Kilic/AFP/VEJA) 7/110 Pessoas recolhem madeiras na Praça da Independência em Kiev, na Ucrânia (Bulent Kilic/AFP/VEJA) 8/110 Mulher chora diante de uma barricada na Praça da Independência em Kiev, nesta terça-feira (25) (Bulent Kilic/AFP/VEJA) 9/110 Velas são acesas em memória dos mortos em confrontos na Praça da Independência, em Kiev, nesta terça-feira (25) (Marian Striltsiv/Reuters/VEJA) 10/110 Ucranianos deixam flores em barricadas em memória dos mortos em confrontos na Praça da Independência, em Kiev, nesta terça-feira (25) (Louisa Gouliamaki/AFP/VEJA) 11/110 Ajoelhados, policiais da tropa de choque se desculpam por terem atuado na repressão aos protestos na Ucrânia (Roman Baluk / Reuters/VEJA) 12/110 Cartaz de Procurado com a foto do presidente deposto da Ucrânia, Victor Yanukovich, colocado na janela de um carro usado como parte de uma barricada perto da Praça da Independência, em Kiev, nesta segunda-feira (24) (Yannis Behrakis/Reuters/VEJA) 13/110 Ucranianos deixam flores em barricadas em memória dos mortos em confrontos (Yannis Behrakis/Reuters/VEJA) 14/110 Mulher coloca flores diante de uma barricada na Praça da Independência em Kiev, nesta segunda-feira (24), homenageando os mortos nos confrontos que acabaram por derrubar o presidente ucraniano (Bulent Kilic/AFP/VEJA) 15/110 Manifestante anti-governo durante um comício em Kiev (Reuters/VEJA) 16/110 Mulher chora diante de dois corpos na na Praça da Independência, em Kiev (Reuters/VEJA) 17/110 Homem ferido é socorrido em Kiev, na Ucrânia (Reuters/VEJA) 18/110 Em um hotel de Kiev, padre fala ao telefone perto de corpos de manifestantes mortos durante confrontos com a polícia (Reuters/VEJA) 19/110 Em Kiev, catedral serve como abrigo temporário e posto de primeiros socorros para os manifestantes contra o governo da Ucrânia (Reuters/VEJA) 20/110 Focos de incêndio na Praça da Independência durante protestos contra o governo no centro de Kiev (Reuters/VEJA) 21/110 Manifestante pega fogo durante confrontos com a polícia, em Kiev, nesta quinta-feira (20) (Bulent Kilic/AFP/VEJA) 22/110 Manifestantes entram em confronto com policiais no centro de Kiev, na Ucrânia, na manhã desta quinta-feira (20) (Bulent Kilic/AFP/VEJA) 23/110 Manifestantes entram em confronto com policiais no centro de Kiev, na Ucrânia, na manhã desta quinta-feira (20) (Sergei Supinsky/AFP/VEJA) 24/110 Manifestantes antigovernistas socorrem um companheiro ferido durante confrontos com a polícia na praça da Independência, em Kiev (Ucrânia) (Louisa Gouliamaki/AFP/VEJA) 25/110 Manifestante anti-governo segura um crucifixo enquanto faz orações na Praça da Independência, em Kiev, na Ucrânia (Marko Drobnjakovic/AP/VEJA) 26/110 Polícia entra em confronto com um grupo de manifestantes anti-governo nesta quarta-feira (19), na Praça da Independência, no centro de Kiev (Alexey Furman/EFE/VEJA) 27/110 Grupo de manifestantes anti-governo permanece atrás de uma barricada durante confrontos contra a polícia nesta quarta-feira (19), na Praça da Independência, no centro de Kiev (Alexey Furman/EFE/VEJA) 28/110 Manifestantes feridos durante os confrontos com a polícia na Praça da Independência em Kiev, foram levados para uma catedral onde um hospital foi improvisado (Anatoli Boiko/AFP/VEJA) 29/110 Manifestante anti-governo com a bandeira ucraniana caminha próximo a uma barricada durante confrontos com a polícia na praça da Independência em Kiev (Sandro Maddalena/AFP/VEJA) 30/110 Homem se prepara para atirar uma bomba durante confronto com policiais no centro de Kiev, na Ucrânia, na manhã desta quarta-feira (19) (Sergei Supinsky/AFP/VEJA) 31/110 Manifestantes entram em confronto com policiais no centro de Kiev, na Ucrânia, na manhã desta quarta-feira (19). O número de mortos chega a 25 em Kiev no dia mais violento desde que os protestos contra o presidente Viktor Yanukovich começaram (AFP/VEJA) 32/110 Fogos de artifício explodem perto de um grupo de manifestantes anti-governo durante confrontos com a polícia na Praça da Independência em Kiev (Vasily Fedosenko/Reuters/VEJA) 33/110 Um manifestante corre em chamas durante confronto com a polícia em Kiev, nesta terça-feira (18) (Efrem Lukatsky/Reuters/VEJA) 34/110 Acampamento de manifestantes pega fogo na Praça da Indepêndencia em Kiev, na madrugada desta quarta-feira (19) (Sergei Supinsky/AFP/VEJA) 35/110 Manifestantes entram em confronto com policiais no centro de Kiev, na Ucrânia, na manhã desta quarta-feira (19) (AFP/VEJA) 36/110 Manifestantes entram em confronto com policiais no centro de Kiev, na Ucrânia, na manhã desta quarta-feira (19). O número de mortos chega a 25 em Kiev no dia mais violento desde que os protestos contra o presidente Viktor Yanukovich começaram (David Mdzinarishvili/Reuters/VEJA) 37/110 Manifestantes se aquecem na manhã deste domingo (26) enquanto guardam barricada de protesto, na praça da Independência, em Kiev (Ucrânia) (Aris Messinis/AFP/VEJA) 38/110 Manifestantes anti-governo entraram em conflito com a polícia durante a invasão de um prédio do governo, na cidade ucraniana de Lviv (Yuriy Dyachyshyn/AFP/VEJA) 39/110 Um rojão explode durante confronto entre manifestantes e a polícia, em protesto contra o governo em Kiev, na Ucrânia (David Mdzinarishvili/Reuters/VEJA) 40/110 Manifestantes apontam suas armas para a polícia, durante protesto contra o governo em Kiev, na Ucrânia (Vasily Fedosenko/Reuters/VEJA) 41/110 Manifestante usa uma máscara de gás durante protesto contra o governo em Kiev, na Ucrânia (Reuters/VEJA) 42/110 Manifestantes protestam contra o governo em Kiev, na Ucrânia (Andrew Kravchenko/AFP/VEJA) 43/110 Manifestantes pró-Europa se protegem de jato dàgua lançado pela policia, em Kiev (Reuters/VEJA) 44/110 Em Kiev, manifestante pró-Europa lança pneu em barricada (Reuters/VEJA) 45/110 Manifestantes pró-Europa se protegem de jato dàgua lançado pela policia, em Kiev (Reuters/VEJA) 46/110 Barricada de fogo construída por manifestantes em protestos na Ucrânia (David Mdzinarishvili/Reuters/VEJA) 47/110 Sacerdotes de diferentes religiões rezam durante confrontos com a polícia no centro de Kiev, Ucrânia (AP/VEJA) 48/110 Manifestantes e policiais entram em confronto nesta quarta-feira (22) em Kiev (Ucrânia) (AFP/VEJA) 49/110 Manifestante lança coquetel molotov em confronto com a polícia durante protesto contra o governo em Kiev, na Ucrânia (Alexey Furman/EFE/VEJA) 50/110 Manifestantes e policiais entram em confronto nesta quarta-feira (22) em Kiev (Ucrânia) (Efrem Lukatsky/AP/VEJA) 51/110 Manifestante pega fogo durante confrontos com a polícia, nesta quarta-feira (22) em Kiev (Ucrânia) (Sergei Supinsky/AFP/VEJA) 52/110 Pelo menos dois manifestantes morreram baleados nesta quarta-feira (22) no centro de Kiev, na Ucrânia (AFP/VEJA) 53/110 Manifestantes e policiais entram em confronto nesta quarta-feira (22) em Kiev (Ucrânia) (Sergei Supinsky/AFP/VEJA) 54/110 Manifestantes e policiais entram em confronto nesta quarta-feira (22) em Kiev (Ucrânia) (Gleb Garanich/Reuters/VEJA) 55/110 Manifestantes e policiais entram em confronto nesta quarta-feira (22) em Kiev (Ucrânia) (AFP/VEJA) 56/110 Manifestantes e policiais entram em confronto nesta quarta-feira (22) em Kiev (Ucrânia) (AFP/VEJA) 57/110 Ucraniano abana bandeira em frente a tropa de choque durante confrontos com manifestantes pró-Europa, em Kiev (Reuters/VEJA) 58/110 Manifestante segura a bandeira da Ucrânia em frente a um grupo de policiais durante protesto em Kiev, na madrugada desta segunda-feira (20) (Sergei Supinsky/AFP/VEJA) 59/110 Manifestantes e policiais entram em confronto na madrugada desta segunda-feira (20) em Kiev (Ucrânia). Cerca de 200 mil pessoas participaram da manifestação deste domingo contra um conjunto de leis aprovado pelo parlamento proibindo protestos no país (Stringer/Reuters/VEJA) 60/110 Manifestantes têm confronto com polícia em protesto na Ucrânia (AFP/VEJA) 61/110 Manifestantes têm confronto com polícia em protesto na Ucrânia (AFP/VEJA) 62/110 Manifestantes têm confronto com polícia em protesto na Ucrânia (Reuters/VEJA) 63/110 Manifestante com uma bandeira da União Européia nos ombros fica na frente de um bloqueio policial no centro de Kiev, na Ucrânia (Alexander Demianchuk/Reuters/VEJA) 64/110 Manifestantes protegem barricada na Praça da Independência de Kiev, após ação da polícia para retirá-los do local (Sergey Gapon/AFP/VEJA) 65/110 Manifestantes a favor da integração da Ucrânia à União Europeia constroem novas barricadas na Praça da Independência, em Kiev após ação da polícia para retirá-los do local (Alexander Demianchuk/Reuters/VEJA) 66/110 Manifestante observa policiais na praça da Independência, em Kiev (Ucrânia) (Sergei Grits/AP/VEJA) 67/110 Polícia entra em confronto com os manifestantes durante a madrugada desta quarta-feira (11) na Praça da Independência, em Kiev (Dmitry Serebryakov/AFP/VEJA) 68/110 Polícia entrou em confronto com os manifestantes durante tentativa de retomada da Praça da Independência na madrugada desta quarta-feira (11), em Kiev (Sergei Supinski/AFP/VEJA) 69/110 Apoiadoras da integração da Ucrânia à União Européia participam de um comício na Praça da Independência, em Kiev (Gleb Garanich/Reuters/VEJA) 70/110 Polícia entrou em confronto com os manifestantes durante tentativa de retomada da Praça da Independência na madrugada desta quarta-feira (11), em Kiev (Dmitry Serebryakov/AFP/VEJA) 71/110 Forças de segurança desocupam Praça Independência na Ucrânia (Vasily Maximov / AFP/VEJA) 72/110 Policiais ucranianos formam barreira na Praça Independência, em Kiev (Vasily Maximov / AFP/VEJA) 73/110 Manifestantes ucranianos encaram tropa de choque em protesto na Praça da Independência, no centro de Kiev (Sergei Supinsky/AFP/VEJA) 74/110 Manifestantes ucranianos encaram tropa de choque em protesto na Praça da Independência, no centro de Kiev (Sergei Supinsky/AFP/VEJA) 75/110 Manifestantes pró União Europeia protestam sobre uma barricada erguida em torno do palácio presidencial em Kiev, na Ucrânia (Zurab Kurtsikidze/EFE/VEJA) 76/110 Agentes das forças do Ministério do Interior ucraniano montam guarda perto de uma barricada erguida por manifestantes pró União Europeia em torno do palácio presidencial em Kiev (Sergey Dolzhenko/EFE/VEJA) 77/110 Tropa de choque da polícia ucraniana monta barricada na Praça da Independência, no centro de Kiev (Vasily Maximov/AFP/VEJA) 78/110 Um manifestante lê na madrugada desta segunda-feira (9) enquanto guarda barricada de protesto, na praça da Independência, em Kiev (Ucrânia) (Sergei Supinsky/AFP/VEJA) 79/110 Manifestante se aquece na manhã desta segunda-feira (9) enquanto guarda barricada de protesto, na praça da Independência, em Kiev (Ucrânia) (Alexander Zemlianichenko/AP/VEJA) 80/110 Manifestantes pró-União Europeia, seguram bandeiras do partido de oposição Svoboda, cantam mensagens de protesto e bloqueiam a entrada para o prédio do governo em Kiev (Genya Savilov/AFP/VEJA) 81/110 Homem destrói a marteladas uma estátua do fundador do Estado soviético Vladimir Lenin, derrubada por manifestantes pró União Europeia, em Kiev (Gleb Garanich/AP/VEJA) 82/110 Manifestação a favor da integração da Ucrânia à União Europeia levou milhares de pessoas à Praça da Independência, no centro de Kiev (Gleb Garanich/Reuters/VEJA) 83/110 Milhares de manifestantes que defendem acordo da Ucrânia com a União Europeia se reuniram durante um comício nos arredores da Praça da Independência, em Kiev (Vasily Fedosenko/Reuters/VEJA) 84/110 Manifestantes que defendem acordo com a União Europeia se reuniram durante um comício na Praça da Independência e na Kreshchatik, a principal rua de Kiev, Ucrânia (Andrew Kravchenko/AP/VEJA) 85/110 Homem destrói a marretadas uma estátua do fundador do Estado soviético Vladimir Lênin, derrubada por manifestantes pró União Europeia, em Kiev durante um protesto chamado A Marcha do Milhão (Anatoli Boiko/AFP/AFP) 86/110 Manifestantes pró-União Europeia, acompanham reunião do partido de oposição ucraniano na Praça da Independência, em Kiev (Vasily Fedosenko/Reuters/VEJA) 87/110 Manifestantes cobrem uma árvore de Natal com bandeiras e mensagens a favor integração do país à União Europeia, na Praça da Independência, em Kiev (Filip Singer/EFE/VEJA) 88/110 Policiais guardam a entrada do prédio do governo em Kiev para impedir a entrada de manifestantes que protestam contra a decisão do presidente Viktor Yanukovych, de suspender um acordo comercial com a União Europeia (Anatoly Maltsev/EFE/VEJA) 89/110 Manifestantes agitam bandeiras, durante um concentracão a favor integração do país à União Europeia, na Praça da Independência, em Kiev (Genya Savilov/AFP/VEJA) 90/110 Manifestantes agitam bandeiras, durante um concentracão a favor integração do país à União Europeia, na Praça da Independência, em Kiev (Zurab Kurtsikidze/EFE/VEJA) 91/110 Manifestante pinta o rosto com a bandeira da União Europeia durante protesto na cidade ucraniana de Lviv (Yuriy Dyachyshyn/AFP/VEJA) 92/110 A bandeira ucraniana segurada por manifestantes é refletida no rosto de um policial que faz a segurança do prédio do governo em Kiev (Stoyan Nenov/Reuters/VEJA) 93/110 Manifestante com o rosto pintado com as cores da bandeira ucraniana posa para um retrato na Praça da Independência, em Kiev (Stoyan Nenov/Reuters/VEJA) 94/110 Homem prepara refeição para os manifestantes que se estabeleceram na Praça da Independência, em Kiev em protesto à decisão do presidente ucraniano, Viktor Yanukovych, de suspender um acordo comercial com a União Europeia (Stoyan Nenov/Reuters/VEJA) 95/110 Policial observa de dentro de um ônibus, um bloqueio realizado por manifestantes durante protesto em Kiev (Filip Singer/EFE/VEJA) 96/110 (Viktor Drachev/AFP/AFP) 97/110 Manifestantes enfrentam polícia perto do escritório presidencial em Kiev em um protesto exigindo eleições antecipadas destinadas a punir autoridades por rejeitar a participação da Ucrânia na União Européia (Sergei Supinsky/AFP/VEJA) 98/110 Manifestantes enfrentam policiais durante protesto contra a decisão do presidente ucraniano, Viktor Yanukovych, de suspender um acordo comercial com a União Europeia em frente à sede do governo, em Kiev (Gleb Garanich/Reuters/VEJA) 99/110 Manifestante segura a bandeira da Ucrânia em frente a um grupo de policiais durante protesto contra a decisão do presidente, Viktor Yanukovych, de suspender um acordo comercial com a União Europeia em frente à sede do governo, em Kiev (Ilya Varlamov/AFP/VEJA) 100/110 Policiais fazem cordão de isolamento contra manifestantes que protestam contra o governo da Ucrânia, em Kiev, nesta terça-feira (03) (Sergei Grits/AP/VEJA) 101/110 Um coquetel molotov explode em frente de membros da polícia de choque durante os confrontos com manifestantes, perto do escritório presidencial em Kiev, na Ucrânia (Sergei Supinsky/AFP/VEJA) 102/110 Manifestantes enfrentam policiais durante protesto contra a decisão do presidente ucraniano, Viktor Yanukovych, de suspender um acordo comercial com a União Europeia em frente à sede do governo, em Kiev (Vasily Maximov/AFP/VEJA) 103/110 Manifestante segura um sinalizador na frente de policiais de choque durante confrontos perto do escritório presidencial, em Kiev, na Ucrânia (Vasily Maximov/AFP/VEJA) 104/110 Manifestantes entraram em confronto com polícia na manhã de sábado (30), na Praça da Independência, em Kiev, durante protesto pedindo a demissão do presidente Viktor Yanukovych, na Ucrânia (AFP/VEJA) 105/110 Estudantes dão as mãos simbolizando a união da Ucrânia com a União Europeia em frente de tendas montadas pelos partidários de Yulia Tymoshenko, em Kiev, na Ucrânia (Sergei Supinski/AFP/VEJA) 106/110 Manifestantes pró União Europeia acenam bandeiras ucranianas durante um comício na cidade de Lviv (Yuriy Dyachyshyn/AFP/VEJA) 107/110 Em Kiev, estudantes participam de comício a favor da integração da Ucrânia à União Européia (Valentyn Ogirenko/Reuters/VEJA) 108/110 Criança segura cartaz dizendo "Ucrânia-UE" durante uma manifestação do movimento pró-europeu na cidade de Ivano-Frankivsk, em resposta à decisão do governo ucraniano de desfazer um pacto chave com o União Europeia após sofrer pressão da Rússia (Yuriy Dyachyshyn/AFP/VEJA) 109/110 Manifestante entra em confronto com a polícia de choque durante um comício de apoio a integração na União Européia, na frente do gabinete dos ministros em Kiev, na Ucrânia (Dmytro Larin/Reuters/VEJA) 110/110 Manifestantes foram às ruas em apoio à integração da Ucrânia à União Europeia, no oeste da cidade de Lviv (Mariah Striltsiv/Reuters/VEJA)
No domingo, Oleksander Turchinov assumiu interinamente a presidência do país após o ex-presidente Viktor Yanukovich abandonar o cargo no sábado e partir de Kiev, a capital do país. Turchinov é braço-direito e confidente da oposicionista e ex-primeira-ministra da Ucrânia, Yulia Tymoshenko, que foi libertada no sábado em um dia de muito drama e intriga que revirou a política no antigo membro da União Soviética. A ex-magnata do gás de 53 anos foi sentenciada em 2011 a sete anos de prisão por um acordo de gás que assinou com a Rússia como primeira-ministra da Ucrânia. A sua libertação define uma possível candidatura à presidência.
Continua após a publicidade
Rússia – Também nesta terça, o chanceler russo, Sergei Lavrov, afirmou que a Ucrânia não pode ser forçada a escolher entre manter laços próximos com a Rússia ou com o Ocidente. O comentário foi o mais recente em uma série de alertas feitos por Moscou à União Europeia e aos Estados Unidos para que não tentem influenciar o futuro do antigo Estado soviético. Lavrov afirmou ainda que o Kremlin não pretende intervir no país vizinho.
“É perigoso e contraproducente tentar forçar a Ucrânia a escolher dentro do princípio: ‘Ou você está conosco ou está contra nós'”, disse Lavrov, em entrevista coletiva conjunta após encontro com o chanceler de Luxemburgo, Jean Asselborn. A Rússia e o Ocidente precisam “usar os contatos com as diferentes forças políticas na Ucrânia para acalmar a situação… e não buscarem vantagens unilaterais num momento em que é necessário o diálogo nacional”, acrescentou Lavrov.
Nesta manhã, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, reuniu-se com o Conselho de Segurança do país para estudar a situação na Ucrânia, informou o Kremlin. “A reunião se centrou fundamentalmente no desenvolvimento da situação na Ucrânia”, declarou o porta-voz de Putin, Dmitri Peskov, sem fornecer mais detalhes.
A chancelaria russa pediu na segunda-feira que todas as partes envolvidas na crise da Ucrânia voltem à legalidade e afastem os “extremistas” que desejam tomar o poder. A declaração da diplomacia russa aconteceu pouco depois do primeiro-ministro Dmitri Medvedev questionar a legitimidade do novo poder ucraniano, nascido das manifestações que derrubaram Yanukovich.
O chanceler francês, Laurent Fabius, disse à emissora de TV France 2 que ninguém está forçando a Ucrânia a fazer uma escolha.
Continua após a publicidade
(Com agência Reuters)