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Os dez terroristas mais procurados do mundo

Por Da Redação
4 Maio 2011, 09h15

Após a morte de Osama bin Laden, o FBI (polícia federal americana), atualizou a lista dos terroristas mais procurados pelos Estados Unidos e pelo mundo, já que o país lidera a guerra ao terror. Entre os 29 nomes citados, bin Laden – o primeiro do ranking, pelo qual o governo americano oferecia uma recompensa de mais de 25 milhões de dólares – já aparece como “falecido”. Os EUA já recolheram provas que incriminam os acusados, permitindo que eles sejam detidos e apresentados à Justiça americana. O FBI diz que vai procurar os terroristas incansavelmente, até que as acusações contra eles sejam descartadas ou que os vilões sejam eliminados.

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Ayman Al Zawahiri

Perfil: Ayman Al Zawahiri é um médico egípcio e fundador da Jihad Islâmica Egípcia, organização que se opunha ao governo do ex-ditador Hosni Mubarak e tentava derrubá-lo por meios violentos. Quando a Al Qaeda foi criada, o grupo liderado pelo egípcio decidiu se fundir com a organização. Al Zawahiri já fazia parte da lista dos 22 terroristas mais procurados do mundo – anunciada pelo governo americano em 2001, após o atentado de 11 de setembro. Entre 2003 e 2010, Al Zawahiri foi um dos porta-vozes mais proeminentes da Al Qaeda, aparecendo em dezenas de vídeos da organização. Em sua última aparição, pedia que os muçulmanos se unissem e lutassem contra a Otan e as tropas internacionais que invadissem a Líbia ou países vizinhos nos recentes protestos pró-democracia nos países árabes. Com a morte de Osama bin Laden, Al Zawahiri aparece como possível sucessor no comando da rede terrorista, por ser considerado o cérebro da organização fundada em 1988.

Acusações: Al Zawahiri é acusado de ter participado em agosto de 1998 dos bombardeios a embaixadas dos Estados Unidos em Dar es Salaam, na Tanzânia, e em Nairóbi, no Quênia. Ele foi condenado à morte – sem estar presente no tribunal – por uma corte no Egito. A Justiça egípcia também o acusa por atos cometidos pela Jihad Islâmica Egípcia. Al Zawahiri foi visto pela última vez na cidade de Khost, no Afeganistão, em 2001, e se escondeu depois que o governo americano tirou o Talibã do poder. Acredita-se que ele esteja escondido nas regiões montanhosas da fronteira entre o Afeganistão e o Paquistão. Há relatos de que sua esposa e filhos foram mortos em um ataque aéreo americano em 2001.

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Recompensa: 25 milhões de dólares (cerca de 39 milhões de reais).

Adnan G. El Shukrijumar

Perfil: Adnan Shukrijumah nasceu na Arábia Saudita e se mudou para os Estados Unidos quando seu pai, um clérigo muçulmano, passou a trabalhar em uma mesquita no bairro do Brooklyn, em Nova York. No fim dos anos 90, ele se convenceu de que deveria participar do jihad (guerra santa) e se deslocou aos campos de treinamento no Paquistão. Ao todo, morou nos Estados Unidos por 15 anos. Ele é conhecido como um dos líderes do “programa de operações externas” da Al Qaeda.

Acusações: Shukrijumah foi acusado nos Estados Unidos por planejar ataques a alvos americanos e britânicos em julho de 2010. Ele teria participado de um complô – orquestrado por um líder da Al Qaeda no Paquistão – que tentava atacar o sistema de metrô de Nova York, mas foi descoberto em setembro de 2009. Shukrijumah é também suspeito de planejar ataques da organização no Panamá e na Noruega.

Recompensa: 5 milhões de dólares (cerca de 8 milhões de reais).

Fahd Mohamed Ahmed Al Quso

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Perfil: Fahd Al Quso é um iemenita de 37 anos. Suspeita-se que ele tenha se unido recentemente à franquia Al Qaeda na Península Islâmica (AQPA).

Acusações: Al Quso foi acusado de participar do atentado a bomba contra o navio americano USS Cole, que matou 17 marinheiros em 2000, na cidade portuária de Aden, no Iêmen. Em 2003, ele chegou a ser preso pelas autoridades locais, mas escapou. Foi recapturado meses depois, mas saiu da prisão em 2007, apesar dos protestos do governo americano. Acredita-se que Al Quso esteja no Iêmen, mas há relatos de que ele pode ter sido morto em um ataque de aviões militares não-pilotados americanos em setembro de 2010, no norte da região do Waziristão, no Paquistão.

Recompensa: 5 milhões de dólares (cerca de 8 milhões de reais).

Jamel Ahmed Mohammed Ali Al-Badawi

Perfil: Jamel Al Badawi é um iemenita, associado à rede Al Qaeda desde o ano 2000.

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Acusações: Al Badawi é procurado por ter conexão com o bombardeio 12 outubro de 2000, do navio americano USS Cole em Aden, no Iêmen, que resultou na morte de 17 marinheiros americanos. Ele foi capturado pelas autoridades iemenitas em abril de 2003 e em março de 2004, mas escapou ambas as vezes da prisão.

Recompensa: 5 milhões de dólares (cerca de 8 milhões de reais).

Saif Al Adel

Perfil: Saif Al Adel é o nome utilizado pelo ex-tenente-coronel do exército egípcio Muhamad Ibrahim Makkawi. Ele viajou para o Afeganistão nos anos 80 para lutar contra as forças soviéticas, que ocupavam o país, ao lado dos chamados “mujahedin” (soldados sagrados, em árabe). Em 1987, o Egito o acusou de tentar estabelecer no país um braço militar do grupo extremista islâmico Al Jihad, e de tentar derrubar o governo. Adel, de aproximadamente 50 anos, foi o chefe de segurança de Osama bin Laden, e chegou a assumir diversas funções do comandante militar da Al Qaeda, Mohammed Atef, depois de sua em 2001. Ele é também egresso das fileiras da Jihad Islâmica e líder do braço militar da Al Qaeda.

Acusações: Adel é acusado de participação nos atentados contra as embaixadas americanas de Nairóbi e Dar es Salaam em 1998. Ele também é suspeito de treinar os somalis que mataram 18 funcionários americanos na capital da Somália, Mogadishu, em 1993 e de dar instruções a alguns dos 11 sequestradores que participaram do 11 de setembro de 2011. Depois da invasão do Afeganistão pelos Estados Unidos, acredita-se que Adel tenha ido para o Irã com Saad bin Laden, um dos filhos do líder da Al Qaeda. Eles teriam sido presos e mantidos sob vigilância da Guarda Revolucionária do Irã, mas o país nunca admitiu a presença dos terroristas em seu solo.

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Recompensa: 5 milhões de dólares (cerca de 8 milhões de reais).

Abdullah Ahmed Abdulah

Perfil: Abdulah é um egípcio de aproximadamente 50 anos. Suspeita-se que tenha ajudado Saif Al Adel na implantação e organização da Al Qaeda no leste da África.

Acusações: Abdulah foi acusado de participação nos atentados a bomba contra as embaixadas americanas de Dar es Salaam, na Tanzânia, e Nairóbi, no Quênia, em 1998. Ele foi visto pela última vez saindo de Nairóbi, em avião, com destino à cidade de Karachi, no Paquistão.

Recompensa: 5 milhões de dólares (cerca de 8 milhões de reais).

Mohammed Ali Hamadei

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Perfil: Mohammed Hamadei nasceu no Líbano. Ele é suspeito de fazer parte do grupo militante xiita libanês Hezbollah.

Acusações: Hamadei é um dos três libaneses procurados por participar do sequestro de um avião comercial da empresa americana TWA, em 14 de junho de 1985, que causou a morte de um mergulhador da marinha americana.

Recompensa: 5 milhões de dólares (cerca de 8 milhões de reais).

Ali Atwa

Perfil: Ali Atwa, nascido no Líbano, seria membro da organização terrorista libanesa Hezbollah.

Acusações: Ali Atwa é procurado pela participação no sequestro do avião comercial da empresa americana TWA, em 14 de junho de 1985. O ataque resultou no assassinato de um cidadão dos Estados Unidos.

Recompensa: 5 milhões de dólares (cerca de 8 milhões de reais).

Hasan Izz Al Din

Perfil: Al Din, que nasceu no Líbano, seria membro da organização terrorista libanesa Hezbollah.

Acusações: Al Din também foi acusado de planejar e participar do sequestro de um avião comercial em 14 de junho de 1985, que resultou no ferimento de passageiros e vários membros da tripulação, além do assassinato de um cidadão dos Estados Unidos.

Recompensa: 5 milhões de dólares (cerca de 8 milhões de reais).

Adam Yahiye Gadahn

Perfil: Adam Gadahn, um cidadão americano que vivia na Califórnia, se destacou como propagandista da Al Qaeda depois de aparecer em diversos vídeos da organização. Depois de se converter ao islamismo na adolescência, Gadahn se mudou para o Paquistão em 1998 e casou-se com uma refugiada afegã. Lá, ele se tornou tradutor da Al Qaeda e se associou ao comandante militar de campo da organização, Abu Zubaydah. Em 2004, o departamento de Justiça americano nomeou-o como um dos sete membros da Al Qaeda que planejavam ataques iminentes nos Estados Unidos. Pouco depois, ele apareceu em um vídeo defendendo a organização, em que se identificava como “Azzam, o americano”.

Acusações: Em 2006, Gadahn se tornou o primeiro cidadão americano a ser acusado de traição desde a Segunda Guerra Mundial. O documento da acusação dizia: “Ele aderiu conscientemente a um inimigo dos Estados Unidos com intenção de trair os Estados Unidos”. Gadahn também foi associado a uma série de atividades terroristas, incluindo a prestação de serviços à Al Qaeda.

Recompensa: 1 milhão de dólares (cerca de 1,5 milhão de reais).

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