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Malvinas terão referendo sobre seu status político em 2013

Governo do arquipélago garante que deseja permanecer sob domínio britânico

Por Da Redação
12 jun 2012, 11h32

As ilhas Malvinas – Falkland para os britânicos – organizarão um referendo sobre o status político em 2013, anunciou nesta terça-feira o governo autônomo do arquipélago austral sob domínio britânico – que alega que os moradores não desejam ser governados por Buenos Aires, que reclama a soberania. O governo espera que o anúncio, que acontece a apenas dois dias do 30º aniversário do fim do conflito entre Grã-Bretanha e Argentina pela soberania das Malvinas, encerre a disputa.

Entenda o caso

  1. • As Ilhas Malvinas – Falkland, em inglês – ficam a cerca de 500 quilômetros do litoral argentino, mas são administradas e ocupadas pela Grã-Bretanha desde 1833.
  2. • O arquipélago foi motivo de tensão entre os dois países até que, em 1982, o ditador argentino Leopoldo Galtieri comandou uma invasão ao território.
  3. • O governo britânico reagiu rapidamente, enviando às ilhas uma tropa quase três vezes maior do que a da Argentina, que se rendeu dois meses depois.
  4. • Na guerra morreram 255 militares britânicos e mais de 650 argentinos.

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“Celebramos este referendo não porque temos qualquer dúvida de quem somos e de que futuro queremos, mas para mostrar ao mundo o quão seguros estamos sobre isto”, declarou o presidente da Assembleia Legislativa local, Gavin Short. “Não tenho dúvidas de que os moradores de Falkland querem que as ilhas continuem sendo um território ultramarino da Grã-Bretanha”, acrescentou.

“Não temos nenhum desejo de sermos governados por Buenos Aires, fato que é imediatamente óbvio para qualquer um que tenha nos visitado e ouvido nossas opiniões. Mas estamos conscientes de que nem todo mundo pode vir a estas belas ilhas e ver esta realidade por si”, disse. Segundo ele, o governo argentino utiliza uma retórica enganosa que dá a entender, erroneamente, que a população das ilhas é mantida como refém das forças armadas da Grã-Bretanha. “Isto é simplesmente absurdo”, completou.

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Apoio – O comunicado divulgado pelo governo autônomo afirma que a consulta popular acontecerá no primeiro semestre de 2013, na presença de observadores internacionais independentes, e destaca que nas próximas semanas serão anunciados a pergunta concreta e outros detalhes. O primeiro-ministro britânico, David Cameron, afirmou que a Grã-Bretanha “respeitará e defenderá” a decisão dos habitantes da ilha. O ministro das Relações Exteriores, William Hague, destacou que o governo tem sido consistente em sua posição de que o futuro de Falkland só pode ser determinado pelos seus habitantes.

“O primeiro-ministro e eu apoiamos esta iniciativa para demonstrar – sem dúvidas ou questionamentos – a posição definitiva do povo de Falkland. Em uma região que corretamente aprecia a democracia e os direitos humanos, é muito apropriado que os cidadãos das Ilhas possam expressar esse direito fundamental”, afirmou. “O princípio de auto-determinação é uma parte essencial da Carta das Nações Unidas. Realmente espero que a Argentina, assim como a comunidade internacional em geral, se una à Grã-Bretanha e preste atenção ao que eles têm a dizer.”

(Com agência France-Presse)

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