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Mali assina acordo de cessar-fogo com rebeldes tuaregues

Pacto foi negociado ao longo de duas semanas para permitir retomada de cidade ocupada e realização de eleições presidenciais em julho

Por Da Redação
18 jun 2013, 17h50

O governo do Mali anunciou nesta terça-feira a assinatura de um acordo de cessar-fogo com os rebeldes tuaregues, abrindo caminho para que as forças do governo retornem à cidade de Kidal, no norte do país. O pacto também permitirá a realização das eleições presidenciais marcadas para 28 de julho, as primeiras desde o golpe de estado de 2012.

Entenda o caso

  1. • No início de 2012, militantes treinados na Líbia impulsionam uma grande revolta dos tuaregues no norte do Mali. Em março, o governo sofre um golpe de estado.
  2. • Grupos salafistas, com apoio da Al Qaeda, aproveitam o vácuo de poder para tomar o norte do país – onde impõem um sistema baseado nas leis islâmicas da ‘sharia’.
  3. • Em janeiro de 2013, rebeldes armados, com ideais bastante heterogêneos, iniciam uma ofensiva em direção ao sul do Mali, e o presidente interino, Dioncounda Traoré, pede socorro à França.
  4. • Com o aval das Nações Unidas, François Hollande envia tropas francesas e dá início a operações aéreas contra os salafistas, numa declarada guerra contra o terrorismo.

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O acordo foi assinado na vizinha Burkina Faso após quase duas semanas de negociações intermediadas por autoridades regionais, da União Europeia e representantes da ONU. “A assinatura desse acordo representa um passo significativo para o processo de estabilização no Mali”, disse o enviado especial da ONU ao país, Bert Koenders. O chanceler francês Laurent Fabius também comemorou. “Peço que todas as partes no Mali implementem esse acordo em sua totalidade para o bem maior do país”, disse, em comunicado.

Em janeiro deste ano, o governo francês iniciou uma intervenção no país africano para impedir o avanço de terroristas islâmicos, tuaregues provenientes da Líbia e mercenários que já haviam se apoderado do norte do país. No caso de Kidal, separatistas tuaregues tomaram o controle da cidade depois da expulsão de rebeldes islâmicos em uma ofensiva de forças militares lideranças pela França.

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Também está previsto o desarmamento dos tuaregues, como parte de um processo de paz mais amplo, que deverá envolver conversas entre as autoridades que assumirem o controle do país depois das eleições, as comunidades e os grupos armados do norte. No entanto, há uma grande oposição em Bamako a qualquer concessão ao principal grupo rebelde, o Movimento Nacional pela Libertação de Azawad (MNLA), acusado de abrir as portas do país para terroristas.

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(Com agência Reuters)

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