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Mãe de aluguel quer de volta menina levada para a Austrália

Casal australiano nega ter rejeitado bebê com síndrome de Down irmão da menina e diz que foi enganado pela tailandesa contratada para gestar crianças

Por Da Redação
5 ago 2014, 18h09

A mãe de aluguel que deu à luz um bebê com síndrome de Down na Tailândia afirmou que quer de volta a irmã gêmea do filho, depois de saber que o pai biológico da criança já cumpriu pena por abuso de menor. Pattaramon Chanbua alega que o casal australiano abandonou o bebê que tem problemas cardíacos e levou apenas a menina, sem problemas de saúde, para casa. As crianças nasceram há seis meses. Desde a quinta-feira passada, o garoto Gammy está internado para tratar de uma má formação cardíaca.

“Estou chocada depois de ouvir esta história”, disse Pattaramon à rede australiana Fairfax. “Estou muito preocupada com minha garotinha. Eu preciso da ajuda de qualquer pessoa que possa trazê-la de volta para mim o mais rápido possível”, acrescentou a mulher, que considera abrir um processo contra o casal na Justiça.

Os pais biológicos das crianças negam a história e alegam terem sido enganados pela tailandesa. Segundo divulgou o jornal Sidney Morning Herald, os dois afirmam que o menino tinha pouco tempo de vida e que a mãe de aluguel queria ficar com o garoto para realizar um funeral segundo as tradições budistas locais. Os pais biológicos foram contra a ideia, mas a mulher teria começado a resistir a entregar até mesmo a menina saudável.

O casal afirmou ainda, por meio de um comunicado divulgado por uma amiga da família, que o parto deveria ocorrer em um determinado hospital, mas, na última hora, a mãe de aluguel foi para outra unidade de saúde, o que violava os termos do acordo. Devido aos problemas políticos na Tailândia, palco de um golpe militar em maio, o casal afirma ter tido dificuldades para brigar pela guarda do menino e tiveram de deixar o país.

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“Isso tudo aconteceu durante a crise envolvendo os militares do país, então era muito difícil para eles tomar qualquer medida. Os pais biológicos ficaram arrasados por não conseguir levar o menino e não queriam desistir, mas isso poderia significar perder a menina. Eles rezaram para que Gammy sobrevivesse, mas os médicos disseram que ele estava muito doente, não por causa da síndrome de Down, mas por causa de problemas no coração e nos pulmões”.

De acordo com a amiga, o casal foi orientado a não dar declarações, mas não conseguiria ficar em silêncio diante das “mentiras” sobre o caso. “Isso está sendo absolutamente devastador para eles”, afirmou o comunicado. O casal negou ter ignorado Gammy ao visitar o hospital, rejeitou a alegação da mãe de aluguel sobre um pedido para abortar as crianças e ressaltou que foram compradas roupas de bebê para as duas crianças, não apenas para a menina.

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