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Lugo reaparece e convoca paraguaios a ‘protesto pacífico’

Ex-presidente paraguaio reapareceu na madrugada deste domingo, em frente à TV Pública, onde seus partidários faziam uma manifestação contra a rede estatal

Por Da Redação
24 jun 2012, 08h55

O ex-presidente Fernando Lugo reapareceu na madrugada deste domingo, em frente à TV Pública paraguaia. Partidários do ex-presidente protestavam contra a rede estatal. De acordo com o jornal paraguaio ABC Color, Lugo tomou a palavra no microfone dos manifestantes. “Estou aqui como qualquer outro cidadão”, disse. “Eu aceito o veredicto injusto daquele parlamento, para a paz e para a não-violência”.

“Com a paz do 21 de abril (quando foi deposto), o processo democrático continuará com mais força”, prosseguiu. “Os companheiros do Brasil, Argentina e Uruguai estão retirando seus embaixadores. Não há apenas a ditadura militar, mas também a parlamentar, a do capital, a do narcotráfico – e isso não queremos mais”, disse. “O país chama-nos a um protesto pacífico.”

Lugo ainda indicou que, antes de anunciar sua saída, tinha informações de que um grupo preparava algo parecido com o “março paraguaio”. No episódio, ocorrido em 1999, sete jovens morreram perto do Congresso durante protestos contra o então presidente Raúl Cubas, acusado de envolvimento no assassinato do vice-presidente Luis María Argaña.

Comissão – O novo presidente do Paraguai, Federico Franco, disse, neste sábado que “não faz sentido criar uma comissão” que investigue a matança de camponeses e policiais na cidade de Curuguaty, que levou ao julgamento político e à destituição de seu antecessor. “Não faz sentido criar uma comissão. Existem as instituições, vamos colaborar, vamos nos oferecer como governo para cooperar com a Justiça, com o Ministério Público e vamos tentar esclarecer e, é claro, punir os responsáveis por esse masacre”, disse.

Lugo havia anunciado a criação de uma Comissão com apoio da OEA um dia antes de serem iniciados os trâmites para seu impeachment, em sua primeira aparição pública desde a morte de seis policiais e 11 camponeses sem-terra em Curuguaty, dia 15 de junho. “No Paraguai, quando alguém não quer fazer nada, forma uma comissão”, acrescentou Franco.

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