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Líderes saúdam morte do terrorista número 1 do planeta

Ex-presidentes americanos Bush e Clinton e o premiê britânico parabenizam feito de Obama

Por Da Redação
2 Maio 2011, 02h13

Logo após o anúncio da morte de Osama bin Laden, líder da rede terrorista Al Qaeda, nesta segunda-feira, políticos e líderes saudaram a notícia nos Estados Unidos e também em outras partes do mundo.

“Justiça foi feita”, disse a secretária de Estado americana, Hillary Clinton. Segundo a ex-primeira-dama, “a Al Qaeda não pode esgotar nem derrotar” os Estados Unidos. “Isso é um marco na luta contra o terrorismo, mas a batalha contra Al Qaeda continua, e não terminará com a morte de Bin Laden”, acrescentou.

O ex-presidente americano George W. Bush, que ocupava a Casa Branca no 11 de Setembro, disse que a morte de Osama bin Laden representa uma “gigantesca conquista” que “marca uma vitória para Estados Unidos e para as pessoas que procuram paz ao redor do mundo e para aqueles que perderam pessoas amadas nos atentados”.

Outro ex-presidente americano, Bill Clinton, também saudou o anúncio do governo americano. “Parabenizo o presidente, a equipe de Segurança Nacional e os membros de nossas forças armadas por levar Osama bin Laden à justiça depois de mais de uma década de ataques assassinos da Al Qaeda”, disse Clinton por meio de nota.

Michael Bloomberg, prefeito de Nova York, a cidade mais afetada pelos ataques do 11 de Setembro, classificou a morte de bin Laden como uma “vitória muito importante”. “Após o 11 de Setembro, demos nossa palavra como americanos de que não nos deteríamos perante nada para capturar ou matar Osama bin Laden. Com a contribuição de milhões de pessoas, incluindo muitos que fizeram o máximo sacrifício por nossa nação, mantivemos essa palavra”, disse.

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Ele acrescentou, contudo, que a morte do terrorista “não diminui o sofrimento dos nova-iorquinos e dos americanos, mas é uma vitória muito importante para nossa nação”. “Sua morte é uma homenagem aos milhões de homens e mulheres em nossas forças armadas e outros lugares que lutaram tão duro por nossa nação”, disse Bloomberg.

O anúncio da morte de bin Laden também foi saudado na Europa. O primeiro-ministro David Cameron, da Grã-Bretanha, tradicional aliada americana, divulgou nota nesta segunda-feira. No texto, o premiê diz que a notícia traz “alívio” para todo o mundo. “Osama bin Laden foi responsável pelas piores atrocidades terroristas que o mundo já viu, que custaram milhares de vidas”, disse.

O governo italiano expressou nesta segunda-feira através de um comunicado sua “satisfação” pela “eliminação” do terrorista mais procurado do mundo, Osama bin Laden, em uma operação das forças militares americanas no Paquistão. “Trata-se de uma grande vitória para os Estados Unidos e para toda a comunidade internacional na luta contra Al Qaeda e o terrorismo”, disse o ministro de Relações Exteriores, Franco Frattini, em declarações divulgadas na nota.

O presidente da França, Nicolas Sarkozy, considerou nesta segunda-feira a morte de Osama bin Laden uma “derrota histórica da praga do terrorismo”, mas assinalou que não representa o fim da Al Qaeda e que o combate contra esta organização “deve continuar sem descanso”.

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“A França cumprimenta a tenacidade dos Estados Unidos, que o buscava há dez anos”, disse o presidente, tachando Bin Laden de “promotor de uma ideologia do ódio e chefe de uma organização terrorista que causou milhares de vítimas no mundo todo”.

O Conselho de Relações Americano-Islâmicas (Cair), organização de direitos civis que atua nos EUA, também divulgou declaração comentando a notícia. “Como temos afirmado seguidas vezes desde o 11 de Setembro, bin Laden nunca representou os muçulmanos ou o Islã. Além de matar milhares de americanos, ele e a Al Qaeda causaram a morte de incontáveis muçulmanos em todo o mundo”, diz o texto. “Reiteramos o que diz o claro pronunciamento do presidente Obama desta noite de que os Estados Unidos não estão em guerra com o Islã.”

O presidente afegão Hamid Karzai afirmou nesta segunda-feira que Osama Bin Laden pagou por seus atos, ao comentar a notícia da morte do chefe da rede al-Qaeda.

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