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Justiça italiana condena cinco por naufrágio do Costa Concordia

Entre os condenados,quatro estavam à bordo do navio no momento da tragédia e o quinto é o diretor da unidade de crise da Costa Crociere, Roberto Ferrarini.

Por Da Redação
20 jul 2013, 09h16

A Justiça italiana condenou cinco réus no julgamento do naufrágio do navio de cruzeiro Costa Concordia, ocorrido em janeiro de 2012 e que deixou 32 mortos. As penas variam de dois anos e dez meses a um ano e seis meses de prisão, informou a imprensa italiana.

Entre os condenados,quatro estavam à bordo do navio no momento da tragédia e o quinto é o diretor da unidade de crise da Costa Crociere, Roberto Ferrarini. As condenações foram por homicídio culposo múltiplo, naufrágio e negligência. As punições foram consideradas relativamente curtas para os crimes devido ao acordo feito pelos acusados com a Justiça, ao se declararem parcialmente culpados.

Apesar da condenação, não deverá haver prisão, já que as sentenças de menos de dois anos foram suspensas. Nas mais longas, cabe apelação, com a possibilidade de serem substituídas por serviços comunitários, informaram fontes judiciais. “O que as famílias das vítimas vão pensar? Isto é verdadeiramente decepcionante”, disse Daniele Bocciolini, advogado das vítimas.

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Apenas o capitão Francesco Schettino ainda está em julgamento – iniciado na última quarta-feira. “Schettino continua a ser o único a ser julgado, mas não é o único culpado, na minha opinião”, disse ao jornal SkyTG24.

Schettino, de 52 anos, será julgado por homicídio culposo e por causar a perda do navio, que atingiu uma rocha perto da ilha toscana de Giglio, em janeiro de 2012, provocando uma evacuação caótica de mais de 4.000 passageiros e tripulantes. Ele também está buscando fechar um acordo para reduzir uma possível pena de prisão.

O coordenador de crise da dona de navios Costa Cruises, Roberto Ferrarini, recebeu a sentença mais longa, de dois anos e 10 meses, seguido pelo gerente de serviços de cabine Manrico Giampedroni, condenado a dois anos e meio.

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Na quarta-feira, os advogados de Schettino ofereceram aceitar uma sentença de três anos e cinco meses, em troca de uma confissão de culpa. A oferta anterior, para servir três anos e quatro meses, foi rejeitada em maio e ele arrisca uma sentença muito mais pesada se não fechar um acordo. As audiências devem ser retomadas em setembro.

O comandante é acusado de abandonar o navio antes do resgate de todos os tripulantes e passageiros.

Na noite de 13 de janeiro de 2012, o navio de 114.500 toneladas atingiu um rochedo perto da costa e encalhou com 4.229 pessoas a bordo, incluindo 3.200 turistas. Trinta e duas pessoas morreram, mas dois corpos nunca foram encontrados. O naufrágio ocorreu próximo à pequena ilha de Giglio, na Toscana.

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(Com Reuters)

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