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Iranianos revoltados pedem ação após morte de cientista

Jornais linha-dura pediram represálias, e governo Ahmadinejad também reagiu

Por Da Redação
12 jan 2012, 10h03

O assassinato de um cientista nuclear iraniano em um atentado com carro-bomba na quarta-feira provocou uma onda de revolta em Teerã contra Israel, o principal suspeito, e contra os Estados Unidos, que afirmaram não ter nenhuma ligação com o atentado. Alguns jornais linha-dura chegaram a pedir represálias.

Mustafa Ahmadi Roshan
Mustafa Ahmadi Roshan (VEJA)

“Sob a lei internacional é legal executar represálias com o assassinato do cientista nuclear”, afirma o jornal Keyhan em um editorial. “A República Islâmica conquistou muita experiência em 32 anos. Portanto é possível assassinar autoridades e militares israelenses”, completa o texto.

A reação do governo iraniano também foi de irritação, mas com mais prudência. Em uma carta na qual pede uma enérgica condenação do Conselho de Segurança da ONU, o governo afirma ter provas de que “interesses estrangeiros” estavam por trás da morte do cientista Mustafa Ahmadi Roshan, de 32 anos.

O ataque – O subdiretor da central de enriquecimento de urânio de Natanz morreu quando dois homens, em uma motocicleta, pararam ao lado do automóvel do cientista, retido em um engarrafamento em Teerã, e colocaram uma bomba magnética na porta, que provocou uma forte explosão.

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A explosão também matou o motorista e o segurança de Roshan, enquanto um terceiro ocupante do carro, um modelo Peugeot 405, ficou ferido. O ataque foi similar a outros quatro que aconteceram em Teerã nos últimos dois anos. Três cientistas, incluindo dois que também trabalhavam no polêmico programa nuclear iraniano, morreram, enquanto outro – que agora dirige a Agência de Energia Atômica do Irã – escapou por pouco tempo de um atentado.

O assassinato de quarta-feira domina o noticiário iraniano. Muitos criticaram o que chamaram de silêncio do Ocidente sobre as mortes. Os jornais mais radicais pedem, inclusive, uma ação secreta contra Israel.

(Com agência France-Presse)

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