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Holanda ganha novo rei e, de quebra, rainha argentina

Rainha Beatrix abdica do trono a favor de seu filho Willem-Alexander

Por Da Redação
30 abr 2013, 04h27

A Holanda ganhou nesta terça-feira um novo rei com a entronização do príncipe herdeiro Willem-Alexander, casado com a argentina Máxima Zorreguieta, que será rainha consorte. Para as celebrações, Amsterdã foi decorada com a cor laranja, em referência à dinastia reinante dos Orange. O evento, que custou 11 milhões de euros, reúne mais de um milhão de pessoas – vigiadas por 10.000 policiais.

A rainha Beatrix abdicou do trono no Palácio Real e, pouco depois, a monarca saiu ao balcão do palácio para saudar os súditos, acompanhada por seu filho e nora. A filha mais velha de casal, Amalia, passa a se chamar Princesa de Orange.

Em seguida, foi iniciada a cerimônia oficial de coroação de Willem-Alexander na medieval Nieuwe Kerk (Igreja Nova), onde o primogênito da rainha se casou com Máxima, há pouco mais de 11 anos. Vestido de fraque e coberto com um manto real, o príncipe, de 46 anos, jurou “observar e respeitar sempre o Estatuto do Reino e a Constituição”. Como explicou a Casa de Orange, na Holanda um “novo rei não é coroado, mas investido”.

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A cerimônia foi acompanhada por 20 delegações das casas reais do mundo, entre eles o príncipe herdeiro da Coroa espanhola, Felipe de Borbón, e sua mulher, Letizia; e o príncipe Charles da Inglaterra, herdeiro do trono britânico, e sua mulher Camila Parker-Bowles, duquesa da Cornuália.

Casal real – Aos 46 anos, Willem-Alexander se converte no primeiro monarca holandês do sexo masculino nos últimos 123 anos. Junto com Máxima, de 41 anos, forma o casal real mais jovem das monarquias ocidentais. “Ele é um homem de uma nova geração completamente preparado para seu novo papel”, disse Fred de Graaf, presidente do Senado da Holanda.

Segundo uma pesquisa da rede de televisão Nos, divulgada um dia antes da entronização, 69% dos holandeses acreditam que Willem-Alexander será um bom rei. Um ano atrás eram 59%. O príncipe pertence a uma geração de herdeiros conscientes dos desafios enfrentados pelas monarquias. Foi um dos primeiros a se casar por amor com uma jovem sem sangue azul, e que além disso não era holandesa, mas sul-americana. “Os holandeses sucumbiram aos encantos de Máxima: é inteligente, pragmática e de uma simpatia esmagadora”, comemorou De Graaf.

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Argentina – Mas não foi sempre assim. A classe política holandesa e a maioria dos cidadãos viam com grande preocupação a escolha do príncipe herdeiro devido ao passado do pai da nova rainha, Jorge Zorreguieta, secretário de Agricultura durante a ditadura militar argentina (1976-1983). “Foi difícil. Gerou muito alvoroço. Finalmente se decidiu que o pai não viria ao casamento. Desta vez, para evitar novos debates, Máxima se adiantou ao anunciar que seus pais não comparecerão à entronização”, contou De Graaf.

A imprensa argentina descreve Máxima como “uma das mais elegantes princesas da realeza”, um “ícone de moda” e “uma das princesas mais populares da Europa”. O jornal La Nación, por exemplo, exalta seu estilo moderno que, segundo o diário, remonta à época em que ela trabalhava como executiva em Nova York. A profissão teria lhe rendido uma preferência por tailleurs e conjuntos da calça com blazer, além do gosto por cores vibrantes.

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