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Helicóptero com material eleitoral é atacado na Líbia

Líbios vão às urnas pela 1º vez após queda de Kadafi escolher Parlamento

Por Da Redação
6 jul 2012, 15h47

Um helicóptero carregado com cédulas para as eleições deste sábado na Líbia foi atacado a tiros próximo à cidade de Bengasi, informou nesta sexta-feira a rede britânica BBC. No final de semana, os líbios vão às urnas pela primeira vez escolher um Parlamento depois da captura e morte do ditador Muamar Kadafi, no ano passado.

Entenda o caso

  1. • A revolta teve início no dia 15 de fevereiro, quando 2.000 pessoas organizaram um protesto em Bengasi, cidade que viria a se tornar reduto da oposição.
  2. • No dia 27 de março, a Otan passa a controlar as operações no país, servindo de apoio às tropas insurgentes no confronto com as forças de segurança do ditador, que está no poder há 42 anos.
  3. • Após conquistar outras cidades estratégicas, de leste a oeste do país, os rebeldes conseguem tomar Trípoli, em 21 de agosto, e, dois dias depois, festejam a invasão ao quartel-general de Kadafi.
  4. • A caçada pelo coronel terminou em 20 de outubro, quando ele foi morto por rebeldes em sua cidade-natal, Sirte. Um mês depois, seu filho e herdeiro político Saif al Islam foi capturado durante tentativa de fuga.

Leia mais no Tema ‘Confrontos na Líbia’

Há informações não confirmadas sobre uma morte no ataque, cujos responsáveis ainda não tiveram a identidade revelada. A aeronave precisou fazer um pouso de emergência em Bengasi, foco de um levante rebelde que busca a autonomia da região. O ataque ocorre no momento em que homens armados bloqueiam terminais de exportação de petróleo em protesto contra as eleições.

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Pleito – A votação, prevista inicialmente para 19 de junho, foi adiada por razões técnicas e logísticas, informou a comissão eleitoral. Dos 6 milhões de habitantes, 2,7 milhões estão inscritos para votar. Serão escolhidos 200 representantes do primeiro Congresso Geral Nacional. Entre as atribuições do novo legislativo estarão a formação do governo e a definição de um comitê de especialistas encarregado de redigir um projeto de Constituição, que depois será submetido a referendo.

Embora mais de 4.000 candidatos individuais ou inscritos nas listas de movimentos políticos tenham se apresentado, a comissão eleitoral só declarou elegíveis 2.501 independentes e 1.206 de grupos políticos. No total, 620 mulheres apresentaram suas candidaturas. Elas estão bem representadas nas listas dos partidos, embora entre os candidatos individuais só representem 3,4%.

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