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Guiné confirma surto de Ebola, que já pode ter matado 59 pessoas

Há relatos de casos semelhantes na região de fronteira com Serra Leoa

Por Da Redação
22 mar 2014, 19h39

Confirmou-se hoje a informação de que uma epidemia que já causou a morte de 59 pessoas na Guiné, país do oeste africano, foi causada, ao menos em parte, pelo vírus Ebola – um dos patógenos mais violentos a infectar seres humanos, com uma taxa de letalidade de 90%.

Os casos da doença foram registrados em três cidades do sudeste e na capital Conacri desde 9 de fevereiro. Há risco de que a epidemia se espalhe para um país vizinho, Serra Leoa. Funcionários da Organização Mundial de Saúde relatam que casos com sintomas semelhantes, como febre, diarréia, vômitos e sangramento, foram registrados na região de fronteira entre os dois países.

A organização internacional Médicos Sem Fronteiras anunciou que vai lançar uma intervenção de urgência no país: “Vinte e quatro médicos, enfermeiros, pessoal da logística e especialistas de higiene e de saneamento já estão na Guiné e mais pessoas vão reforçar a equipe nos próximos dias”, disse a ONG num comunicado. Ainda estão sendo enviados 33 toneladas de material, entre medicamentos e equipamentos, para os centros de isolamento.

A detecção do Ebola foi feita por um laboratório em Lyon, na França. Seis das 12 amostras enviadas para análise deram positivo nos testes, segundo o Sakoba Keita, que lidera a divisão de prevenção de epidemias no Ministério da Saúde da Guiné.

“Nem todos as mortes, contudo, são necessariamente causadas pelo Ebola. Alguns podem ter outras origens, como uma forma severa de disenteria”, disse Keita.

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Ebola – O Ebola foi identificado pela primeira vez em 1976, na atual República Democrática do Congo, tendo recebido este nome por causa do rio Ebola, um afluente do rio Congo. O vírus literalmente dissolve os órgãos internos dos doentes, que perdem sangue até pelos olhos e ouvidos e acabam, em geral, por morrer de choque ou parada cardíaca.

A doença, altamente contagiosa, é transmitida entre humanos através do contato com sangue, secreções ou outros fluidos corporais. Ao longo das décadas, República Democrática do Congo, Uganda e Sudão do Sul relataram o maior número dos casos.

(Com Reuters)

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