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Fracassa nova tentativa de eleger presidente do Líbano

Sessão do Parlamento foi suspensa após boicote de grupo político do Hezbollah à votação

Por Da Redação
7 Maio 2014, 14h11

O Parlamento do Líbano falhou mais uma vez em eleger o novo presidente do país, aumentando os temores de que o cargo fique vago com a saída de Michel Suleiman, cujo mandato termina no próximo dia 25. A terceira tentativa de chegar a um nome de consenso foi feita nesta quarta-feira, mas a falta de quórum impediu uma solução, como já havia ocorrido na semana passada. O presidente da Assembleia Nacional, Nabih Berri, convocou uma nova sessão para o dia 15.

A escolha do novo presidente exige o apoio dos dois principais blocos políticos – a aliança 8 de Março, braço do grupo xiita Hezbollah, e a coalizão rival sunita 14 de Março -, sem os quais não se chega à exigida maioria de 128 votos. Contudo, a guerra civil na Síria complica o diálogo. No país vizinho, rebeldes sunitas lutam para derrubar o regime Bashar Assad, que conta com o apoio do Hezbollah.

O sistema de divisão de poder em vigor no Líbano estabelece que o presidente deve pertencer à comunidade cristã maronita, o primeiro-ministro à comunidade muçulmana sunita e o chefe do Parlamento à comunidade muçulmana xiita. “A não eleição de um presidente pretende marginalizar mais ainda os cristãos”, afirmou o ex-chefe militar Samir Geagea, um dos candidatos à presidência.

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No mês passado, Geagea, opositor de longa data de Assad, conseguiu o apoio dos parlamentares do bloco 14 de Março – que conta com 72 representantes na Assembleia -, mas somou apenas 48 votos, enquanto a aliança 8 de Março – que conta com 56 representantes – deixou 52 votos em branco. A sessão desta quarta foi suspensa depois que os deputados do Hezbollah boicotaram a votação.

O impasse ocorre menos de dois meses após o primeiro-ministro Tammam Salam acabar com quase um ano de vácuo no governo ao conquistar um voto de confiança no Parlamento. Seu gabinete deverá acumular as funções presidenciais caso não se chegue a um consenso antes da saída de Suleiman.

(Com agências EFE e Reuters)

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