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Fotos mostram o interior do Costa Concordia depois do naufrágio

Peritos vão fazer uma inspeção no navio em busca de novas provas

Por Da Redação
16 jan 2014, 17h43

Fotos divulgadas pela imprensa italiana mostram pela primeira vez como ficaram as luxuosas cabines do navio Costa Concordia após o naufrágio que provocou a morte de 32 pessoas, em 13 de janeiro de 2012. O navio ficou submerso até setembro do ano passado, quando foi endireitado em uma operação que custou 800 milhões de dólares. Como o acesso ao interior da embarcação é restrito às autoridades, as fotos foram feitas pelo engenheiro Francesco Porcellachia, que trabalha para a empresa Costa Cruzeiros, responsável pelo navio. O material foi entregue ao tribunal de Grosseto, na região da Toscana, responsável pela investigação do acidente, ocorrido quando mais de 4 000 pessoas estavam a bordo.

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Stringer/EFE

Interior da cabine do Costa Concordia
Interior da cabine do Costa Concordia (VEJA)
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Na próxima semana, peritos do tribunal que julga o capitão, Francesco Schettino, e representantes das partes envolvidas vão realizar uma inspeção na embarcação em busca de equipamentos, computadores e outros aparelhos que possam apresentar novas provas para o processo. O julgamento teve início em julho do ano passado e o comandante – acusado de homicídio culposo, abandono do navio, naufrágio e de não ter passado informações às autoridades portuárias imediatamente após o acidente – pode ser condenado a até vinte anos de prisão.

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Na última segunda-feira, Schettino divulgou um comunicado lamentando o acidente e expressando sua “dor indelével” dois anos depois do naufrágio. “Expresso meu profundo pesar e renovo minha proximidade com os familiares das vítimas. Guardarei o silêncio que renova uma dor indelével para todos nós”.

Impasse – Em reportagem publicada nesta quinta-feira, o jornal La Repubblica afirma que a Itália terá de travar uma luta com a concorrência internacional para demolir o navio. E um dos principais rivais será a Turquia, país especializado em demolição naval e em condições de oferecer um custo de mão de obra muito competitivo. No entanto, também estão na briga empresas da Noruega, França, Grã-Bretanha e China.

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O porto que acolherá a embarcação deverá ter infraestrutura adequada para receber um navio naufragado de grandes dimensões. Deverá ter espaço amplo e equipamentos adequados, tudo em conformidade com as normas ambientais mais rigorosas. A escolha será feita ao final de um complexo processo de seleção realizado por consultores londrinos, que atuam em nome da empresa dona do cruzeiro e das seguradoras, informou o Repubblica.

Na última semana, o chefe da Defesa Civil italiana, Franco Gabrielli, informou que até março será escolhido o lugar para onde a embarcação será levada. No total, doze portos e empresas de seis países já se ofereceram para realizar o serviço. O cruzeiro será rebocado no mês de junho.

(Com agência EFE)

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