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Explosões matam 50 em aniversário de invasão do Iraque

Cerca de 17 carros-bomba e uma explosão de homem-bomba atingiram bairros xiitas em Bagdá. Mais de 160 pessoas ficaram feridas, segundo a polícia local

Por Da Redação
19 mar 2013, 09h24

O aniversário de 10 anos da invasão que derrubou o ditador Saddam Hussein no Iraque foi marcado por atentados que mataram pelo menos 50 pessoas e deixaram mais de 160 feridos. Nesta terça-feira, em Bagdá, foram registrados ataques com carros-bomba e uma explosão suicida em bairros xiitas e também ao sul da cidade.

Uma fonte da polícia local disse à Agência Efe que 17 carros-bomba explodiram nos bairros Kazamiya, Cidade de Sadr, Nova Bagdá, Huseiniya e Zafaraniya, na capital. Uma das explosões ocorreu perto da Zona Verde, sede do governo iraquiano. Além dos veículos, um homem-bomba dirigindo um caminhão atacou uma base da polícia ao sul de Bagdá. “Estava dirigindo o meu táxi e, de repente, senti meu carro balançar. A fumaça estava por todo o lado. Vi dois corpos no chão. As pessoas estavam correndo e gritando em todo lugar”, disse o taxista Al Radi à agência de notícias Reuters.

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Autoria – Até o momento, nenhum grupo assumiu a responsabilidade pelas explosões. No entanto, acredita-se que a autoria dos atentados seja do Estado Islâmico do Iraque, braço iraquiano ligado à Al Qaeda. Eles juraram recuperar o território perdido na guerra contra as tropas americanas, que invadiram o país em 2003 ao lado de outros países ocidentais.

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Tensão – Desde a saída definitiva das tropas americanas, em 18 de dezembro de 2011, o Iraque vive um aumento da violência e enfrenta dificuldades com insurgentes e tensão entre as facções xiitas, sunitas e curdas no país. No início deste ano, os ataques a alvos xiitas por insurgentes islâmicos sunitas ligados a organizações terroristas foram intensificados, em campanha para alimentar a crise entre os dois principais ramos do islamismo e desestabilizar o governo do primeiro-ministro Nuri al-Maliki. Em resposta aos ataques, o premiê adiou as eleições das províncias de Anbar e Nineveh, marcadas para abril.

(Com agências Reuters e EFE)

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