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EUA restringem entrada de alimentos importados do Japão

Leite e vegetais serão submetidos a testes de radiação antes de serem vendidos

Por Da Redação
23 mar 2011, 03h12

Uma pessoa que consuma 100 gramas diárias de um vegetal contaminado por 10 dias seguidos estará exposta a uma radiação equivalente a que recebe normalmente durante um ano inteiro, diz o governo japonês.

Os Estados Unidos anunciaram nesta terça-feira a proibição da importação direta de uma série de alimentos importados do Japão. Leite e derivados, verduras e frutas frescas oriundos das cidades de Fukushima, Ibaraki, Tochigi e Gunma deverão passar por uma bateria de testes de radiação antes de serem comercializados. A agência reguladora FDA (Food and Drug Administration) será responsável por monitorar os níveis de radiação.

A decisão americana reflete a crescente preocupação com os altos índices de partículas radioativas encontradas nos alimentos produzidos na região da usina de Fukushima. Na noite desta terça-feira (horário de Brasília), o governo japonês recomendou à população que evite o consumo de 11 vegetais. De acordo com o Ministério da Saúde do país, os níveis de radiação desses alimentos está 164 vezes superior ao limite seguro. Segundo dados do governo do Japão, uma pessoa que consuma 100 gramas diárias de um desses vegetais por 10 dias seguidos estará se expondo à mesma radiação que absorveria normalmente durante um ano inteiro.

Na segunda-feira, a Organização Mundial da Saúde (OMS) disse que a radiação nos alimentos é mais séria do que o previsto. O alerta diminui o clima de otimismo que predomina desde que engenheiros conseguiram conectar cabos de energia a todos os seis reatores do complexo de Fukushima e ligaram uma bomba de água em um deles para reverter o superaquecimento que desencadeou a pior crise nuclear mundial em 25 anos. Também nesta segunda, o governo japonês proibiu a distribuição de alguns alimentos procedentes de Fukushima e três províncias vizinhas, que foram contaminados pela radiação da central nuclear. Enquanto prosseguiam os esforços para controlar a temperatura dos reatores, a radioatividade na região contaminava alguns alimentos, como o leite, o espinafre e uma verdura local similar, conhecida como “kakina”.

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