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EUA prendem dez russos suspeitos de espionagem

Agentes secretos infiltraram-se no país a serviço do governo da Rússia

Por Da Redação
28 jun 2010, 20h54

O enredo é de filme de suspense: os agentes agiam em pares, disfarçavam-se, trocavam malas com oficias russos em corredores de estações de trem e escreviam mensagens com tinta invisível

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos anunciou nesta segunda-feira que dez supostos agentes secretos russos foram presos no país. Segundo o governo americano, todos eles participavam de uma operação de longo prazo a serviço da agência russa RVS, sucessora da soviética KGB. O mesmo programa de espionagem também seria usado em outros países.

O objetivo da missão seria se estabalecer como um cidadão ou residente legal do país e, usando documentos falsos, inclusive diplomas universitários, conseguir um emprego, frequentar círculos políticos e enviar relatórios de inteligência. O governo da Rússia financiava secretamente todas as despesas dos supostos espiões.

Os suspeitos foram acusados de deixar de se registrar como agente de um governo estrangeiro e de lavagem de dinheiro. Segundo o jornal americano The New York Times, não consta nos autos o crime mais grave, de espionagem, já que não se sabe ainda sobre o que falavam seus relatórios, nem se os agentes russos conseguiram descobrir algum segredo de Estado.

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No documento, as autoridades americanas fazem um retrato detalhado dos mecanismos sofisticados utilizados pelos espiões e mostram até onde a rede de inteligência russa estava disposta a ir para manter a cobertura dos acusados.

O enredo parece de filme de suspense: os agentes secretos geralmente agiam em pares, disfarçavam-se de casais e acabavam tendo filhos que sequer desconfiavam da identidade secreta dos pais. Eles trocavam malas com oficiais russos em escadas de estações de trem e comunicavam-se através de mensagens escritas com tinta invisível, palavras escondidas nos dados de imagens digitais ou códigos enviados através de ondas curtas de rádio.

Depois de anos de investigação, a polícia americana teria chegado até eles por meio de grampos de telefones, acompanhamento de e-mails e microfones secretos instalados em suas casas.

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