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Espião cubano é libertado nos EUA após cumprir 15 anos de prisão

Fernando González foi deportado para Cuba nesta sexta-feira e recebido com festa pela ditadura comunista

Por Da Redação
28 fev 2014, 18h20

Um espião cubano foi libertado após cumprir 15 anos de prisão nos Estados Unidos, informou a Agência de Prisões Federais do país. Fernando González, de 50 anos, foi deportado nesta sexta-feira para a ilha comunista, e recebido com festa pelo ditador Raúl Castro e outros dirigentes.

Ele é um dos cinco espiões cubanos capturados em 1998 que faziam parte da chamada “Rede Vespa”, um grupo que tinha como missão se infiltrar em organizações de exilados cubano-americanos nos EUA e até mesmo em campanhas de políticos anticastristas, além de espionar bases militares americanas.

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Nos últimos anos, o caso dos “Cinco Cubanos” presos nos EUA vem servindo de peça de propaganda da ditadura comunista, que oficialmente considera os cinco espiões “heróis” e diz que eles tinham como missão apenas impedir ataques terroristas que, segundo eles, seriam cometidos por grupos de exilados, e não espionar o governo americano. Diversos cartazes na ilha pedem a libertação dos espiões e regularmente o regime organiza campanhas pela soltura. A história com a versão dos cubanos foi contada no livro Os Últimos Soldados da Guerra Fria, do escritor brasileiro (e entusiasta do regime comunista) Fernando Morais.

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González, também conhecido como Rubén Campa, foi condenado a 19 anos de prisão, pena que foi reduzida por um recurso em 2008 devido ao bom comportamento. O cubano completou sua pena às 4 horas de quinta-feira (zero hora, em Brasília), segundo o porta-voz do sistema penitenciário Chris Burke.

Antes da sua libertação, outro condenado pelo caso, René González, já havia sido solto em 2011, após cumprir 13 anos de prisão. Hoje ele vive em Cuba.

A próxima libertação só deve ocorrer em 2017, quando o espião Antonio Guerrero terminar sua pena. Depois dele, será a vez de Ramon Labanino, em 2024. Já Gerardo Hernandez, o líder da célula, cumpre duas penas de prisão perpétua. Além das acusações de formação de quadrilha, espionagem, ele foi condenado por conspiração para cometer assassinato – a promotoria o acusou de ter passado informações que serviram para o brutal abate de dois aviões de exilados cubanos que pretendiam jogar folhetos anticomunistas em Cuba em 1996, um caso que provocou intensas críticas ao decadente regime que domina a ilha caribenha.

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