Bogotá, 25 jun (EFE).- O Exército de Libertação Nacional (ELN) pediu nesta segunda-feira ao secretário-geral da União das Nações Sul-Americanas (Unasul), o venezuelano Alí Rodríguez, ‘um espaço’ para expressar seus pontos de vista e reiterou a necessidade de uma saída política para o conflito vivido no país há cerca de meio século.
‘Solicitamos um espaço para expressar ao senhor nossas reflexões sobre o conflito colombiano’, diz uma carta aberta do ELN, assinada por Nicolás Rodríguez Bautista, chefe máximo da segunda maior guerrilha que age na Colômbia.
A carta, publicada na página eletrônica dos rebeldes, assinala ainda que o ELN não concorda que o presidente colombiano, Juan Manuel Santos, ‘atribua a si mesmo, de maneira autoritária, o direito de decidir em que momento serão abertos os caminhos da paz em nossa pátria’.
Bautista acrescenta que o ELN propõe que a Unasul ‘ouça todos os lutadores pela paz na Colômbia e que leve em conta a diversidade de reivindicações das partes envolvidas’.
O líder da ELN expressa seu convencimento de que organismos como a Unasul, a Aliança Bolivariana para as Américas (Alba) e a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) ‘têm muito a fornecer para a paz do continente e para fazer a Colômbia superar a longa noite da guerra’.
A Unasul, criada em 2008 e com vida jurídica desde 2011, reúne Brasil, Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Paraguai, Suriname, Uruguai e Venezuela. EFE