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Eleições no Chile: Bachelet sai na frente mas vai ao 2° turno

Apesar do obstáculo, volta à presidência é unanimidade entre especialistas

Por Nathalia Watkins 17 nov 2013, 21h42

O chilenos surpreenderam neste domingo ao levar o resultado das eleições presidenciais para o segundo turno. Michelle Bachelet, que contava com uma vitória fácil terá de enfrentar a candidata governista Evelyn Matthei no próximo dia 15 de dezembro. Com 99,34% das urnas apuradas, a ex-presidente tinha 46,68% dos votos válidos, e Evelyn Matthei, 25,01%.

Apesar do novo obstáculo, a volta de Bachelet ao Palácio de La Moneda ainda é unanimidade entre especialistas. Estima-se que menos de 7 milhões dos 13 milhões votantes tenham comparecido às urnas para escolher entre os nove postulantes. Se o número se confirmar, terá sido a maior abstenção da história chilena que, pela primeira vez, teve o voto facultativo e a inscrição automática de jovens.

A contagem dos votos foi transmitida ao vivo por todos os canais abertos de televisão, acompanhada de aplausos e brados de comemoração cada vez que o nome da candidata socialista era mencionado. Sua vitória já era sinalizada por todas as pesquisas de intenção de votos. Eram nove candidatos no total, além de deputados, senadores e conselheiros regionais.

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Votação – O clima de civilidade que transcorreu durante a votação impressionava. No estádio nacional, maior centro de votação do país, jovens circulavam de bicicleta, mães levavam seus filhos para tomar sorvete, oficiais do Exército ajudavam idosos em cadeiras de rodas a chegar as cabines de votação. Ao redor do estádio, onde mais de 68.000 eleitores estavam inscritos, a tranquilidade era absoluta. As organizadas e limpas ruas da capital chilena não foram obstruídas ou abarrotadas de lixo eleitoral. A proibição de propaganda no dia do pleito foi cumprida à risca, assim como a Lei Seca.

Para o designer Sergio Bustamante, de 32 anos, os jovens se animaram com o sufrágio opcional. “Política não era um tema que nos interessava, não sentíamos identificação com os candidatos. Agora, com nove opções de candidatos e incentivo para votar, ficamos com vontade de mostrar nossa opinião”, diz. A arquiteta Lucia Nardecchia, de 33 anos, comemorava a primeira eleição presidencial da qual participava. “Quando o voto era obrigatório, eu não vinha”, revela. Alguns metros dali, duas senhoras contaram a reportagem de VEJA que nenhum de seus filhos e netos tinha intenção de participar do processo eleitoral. No segundo turno, as candidatas buscarão os votantes que se abstiveram e os jovens eleitores.

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