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Egito congela bens de Mubarak e proíbe a sua saída do país

Ex-ditador deve ser investigado por corrupção - teria desviado 70 bi de dólares

Por Da Redação
28 fev 2011, 09h31

As estimativas sobre seu patrimônio vão desde os 40 bilhões de dólares até cerca de 70 bilhões de dólares. Os promotores dizem que tudo deve ser congelado enquanto as acusações são investigadas

As autoridades judiciais egípcias anunciaram nesta segunda-feira que o ditador deposto Hosni Mubarak e seus familiares estão proibidos de deixar o país. Além disso, seus bens serão congelados. Além de Mubarak, que renunciou no dia 11 de fevereiro depois de dezoito dias de enormes protestos na Praça Tahrir, no Cairo, a decisão aplica-se a Suzanne, sua mulher, e a seus dois filhos, Ala e Gamal, assim como as esposas deles.

Mubarak deixou o poder em 11 de fevereiro, depois de quase três décadas ininterruptas comandando o Egito. Acredita-se que ele tenha problemas de saúde. Ele não apareceu nenhuma vez em público desde que renunciou ao cargo. As informações divulgadas pelas agências de notícias internacionais indicam que o ex-ditador está em uma mansão na cidade litorânea de Sharm el-Sheikh, um dos principais pontos turísticos do Egito.

Os líderes da oposição e dos protestos que derrubaram Mubarak acusam o ex-ditador de corrupção. As estimativas sobre seu patrimônio vão desde os 40 bilhões de dólares até os cerca de 70 bilhões de dólares – alguns especialistas e jornalistas dizem ter indícios de que a fortuna escondida de Mubarak é tão grande que o transformaria no homem mais rico do planeta, superando o americano Bill Gates e o mexicano Carlos Slim.

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Os advogados de Mubarak negam essa versão: segundo eles, a acusação de corrupção é caluniosa e o patrimônio dele está muito abaixo do que se comenta. Além de congelar os bens dele no país, as autoridades egípcias pediram a vários governos no exterior que façam o mesmo em todas as contas bancárias ligadas a Mubarak. A Suíça já adotou a medida. Os promotores dizem que tudo deve ser congelado enquanto as acusações são investigadas.

(Com agência France-Presse)

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