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Coreia do Norte pode aumentar arsenal nuclear, diz estudo

Segundo relatório de especialistas dos Estados Unidos, o regime do ditador Kim Jong-un pode produzir até 48 armas atômicas nos próximos quatro anos

Por Da Redação
17 ago 2012, 04h29

Um relatório do Instituto para a Ciência e Segurança Internacional, um centro de estudos americano, divulgado na quinta-feira indica que a Coreia do Norte pode construir um grande arsenal nuclear nos próximos anos caso consiga implementar o seu programa atômico sem restrições.

Apesar do sigilo norte-coreano acerca de seu potencial nuclear, o instituto usou as informações disponíveis para projetar diferentes cenários para o avanço de Pyongyang no setor nos próximos anos.

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Especialistas acreditam que a Coreia do Norte, que testou bombas atômicas em 2006 e 2009, seja capaz de produzir entre 6 e 18 armas nucleares atualmente, através de um programa baseado em plutônio. Imagens de satélite demonstram que o país comunista tem trabalhado em um reator de água leve que tem oficialmente propósitos civis, mas poderia produzir plutônio capaz de ser usado para fins bélicos.

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O regime de Kim Jong-un também está construindo uma usina de enriquecimento de urânio, supostamente para produzir combustível para o novo reator. Mas cientistas acreditam que a Coreia do Norte também poderia usar a usina para desenvolver urânio altamente enriquecido, dando ao país uma segunda alternativa para produzir armas nucleares.

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Cenários – O estudo demonstrou que na hipótese mais otimista, se o reator de água leve não produzir plutônio para construir armamento, o crescimento do arsenal norte-coreano será modesto, com 14 a 25 armas nucleares até o final de 2016. Caso o regime tenha capacidade de produzir plutônio e urânio para fins bélicos em suas usinas, poderia ter de 28 a 39 armas no mesmo período. Número que subiria para algo entre 37 e 48 armas nucleares se a Coreia do Norte tiver secretamente uma centrífuga para produzir urânio, hipótese levantada por alguns especialistas.

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“Como em muitos outros casos, as negociações são a melhor forma de minorar os desafios de segurança representados pelo programa nuclear norte-coreano e devem ser perseguidas vigorosamente”, destacou o relatório, escrito pelos especialistas David Albright e Christina Walrond. Segundo o estudo, uma das alternativas dos EUA para travar o crescimento do arsenal nuclear é convencer a China – principal aliada do regime norte-coreano – a reprimir o contrabando e reforçar as sanções contra Pyongyang.

(Com agência France-Presse)

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