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Coreia do Norte: americano vai para campo de trabalho

Kenneth Bae, que tem origem sul-coreana e cidadania dos EUA, foi preso em 2012 acusado de crimes com o objetivo de 'derrubar o regime' comunista

Por Da Redação
8 fev 2014, 01h32

A Coreia do Norte enviou o prisioneiro americano de origem sul-coreana Kenneth Bae, cujo nome de batismo é Pae Jun-ho, de volta para um campo de trabalho depois de ele ter ficado meses hospitalizado, informou nesta sexta-feira o Departamento de Estado dos Estados Unidos, que pediu mais uma vez a sua libertação.

Bae, de 45 anos, foi detido em novembro de 2012 e condenado no dia 30 de abril do ano passado pela Suprema Corte norte-coreana a 15 anos de trabalhos forçados por violar o artigo 60 da Constituição do país, que faz referência a crimes com o objetivo “de derrubar o regime” comunista.

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Apesar de o delito nunca ter sido especificado pela Coreia do Norte, sabe-se que Bae, que trabalhava como operador de turismo em uma cidade na fronteira com a China e também era um missionário cristão, entrou na zona econômica especial norte-coreana de Rason (nordeste) junto com cinco turistas no início de novembro de 2012.

“Estamos muito preocupados, pelo retorno de Bae ao campo de trabalho. Também estamos muito preocupados com sua saúde, por isso pedimos mais uma vez uma anistia especial e sua imediata libertação”, disse hoje em comunicado a porta-voz do Departamento de Estado, Jen Psaki. Bae sofre problemas de saúde crônicos e por isso foi hospitalizado, segundo sua irmã Terri Chung, que foi citada por vários meios da imprensa americana.

Diplomatas da embaixada da Suécia na Coreia do Norte, que representa os interesses americanos no país asiático, se reuniram dez vezes com o missionário desde a sua prisão, a última nesta sexta-feira no campo de trabalho para o qual foi enviado, informou o Departamento de Estado americano.

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O presidente dos EUA, Barack Obama, voltou a pedir sua libertação nesta quinta. Obama pediu para que “não esqueçamos os americanos de fé que são perseguidos” na atualidade e mencionou Bae: “Sua família o quer em casa e os Estados Unidos continuarão fazendo o possível para conseguir sua libertação, porque Kenneth Bae merece ser livre”.

O Departamento de Estado voltou a cogitar hoje a possibilidade de que o diplomata Robert King, enviado especial dos EUA para Coreia do Norte, vá até Pyongyang para facilitar os trâmites da libertação de Bae. Em agosto do ano passado, a Coreia do Norte cancelou, no último momento, um convite similar para King, com o argumento de que os Estados Unidos fizeram “provocações militares” ao país comunista.

Em um incomum comparecimento diante da imprensa em 20 de janeiro, Bae manifestou seu desejo de ser libertado o mais rápido possível para retornar a sua família nos EUA, informou na época a agência japonesa Kyodo. A um grupo de jornalistas, ele disse ainda ter cometido um “grave crime” contra a Coreia do Norte e negou que o regime de Kim Jong-un “viole direitos humanos”, segundo a agência estatal chinesa Xinhua.

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(Com agência EFE)

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