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Conflito na Síria tem dia mais sangrento, diz oposição

Comitês de Coordenação Local, que organizam resistência ao regime, dizem que 343 pessoas morreram nesta quarta-feira vítimas das forças de Assad

Por Da Redação
27 set 2012, 06h17

Mais de 300 pessoas morreram na Síria nesta quarta-feira, no que grupos na oposição ao ditador Bashar Assad chamaram de dia mais sangrento desde o início da revolta contra o regime, em março de 2011. Os Comitês de Coordenação Local, grupo pioneiro na organização da resistência ao governo, afirmaram que 343 pessoas morreram vítimas da repressão das forças de Assad, enquanto a Comissão Geral da Revolução Síria calculou o número de mortos em 313.

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Entenda o caso

  1. • Na onda da Primavera Árabe, que teve início na Tunísia, sírios saíram às ruas em 15 de março de 2011 para protestar contra o regime de Bashar Assad.
  2. • Desde então, os rebeldes sofrem violenta repressão pelas forças de segurança, que já mataram milhares de pessoas no país.
  3. • A ONU alerta que a situação humanitária é crítica e investiga denúncias de crimes contra a humanidade por parte do regime.

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Segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos, sediado em Londres, das pessoas que perderama vida nesta quarta, 211 eram civis e o restante combatentes rebeldes e membros das Forças Armadas leais ao ditador. O diretor do Observatório, Rami Abdurrahman, confirmou que o dia foi mais sangrento desde o início da guerra civil no país.

Todas as organizações coincidiram que o maior número de mortos foi registrado em Damasco e periferia, embora também haja registros de vítimas em outras províncias do país, como Deir al Zur, Deraa, Hama, Aleppo, Homs e Idlib. A Comissão Geral da Revolução afirmou que nas localidades de Barze e Ziabiya, nos arredores da capital, as forças leais a Assad executaram famílias inteiras, da mesma forma que em Deir al Zur.

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Atentado – A escalada no número de vítimas do conflito coincidiu com um duplo atentado realizado nesta quarta contra a sede do Estado-Maior das Forças Armadas em Damasco, no qual quatro guardas morreram – inicialmente, o governo afirmou que a ação havia deixado “apenas danos materiais”. O ataque foi reivindicado pelo rebelde Exército Livre Sírio (ELS).

Além disso, o jornalista Maya Nasser, correspondente da televisão oficial iraniana em inglês PressTV, foi assassinado por disparos de um franco-atirador na capital síria, informou a própria emissora. Neste incidente também ficou ferido o responsável do escritório da rede e também da televisão estatal iraniana em árabe Alalam na capital síria, Hussein Mortada.

(Com agência EFE)

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