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Começam as buscas submarinas pelo avião desaparecido

Navios com sofisticados microfones para captar os sinais sonoros emitidos por localizadores do avião estão na região do Oceano Índico investigada

Por Da Redação
4 abr 2014, 08h02

As equipes envolvidas no resgate do avião acidentado da Malaysia Airlines correm contra o tempo para localizar os destroços que teriam afundado em uma região do Oceano Índico, a 2.500 quilômetros da costa de Perth, na Austrália. Nesta sexta-feira, as Marinhas britânica e australiana enviaram duas embarcações com sofisticados microfones capazes de captar os sinais sonoros emitidos por localizadores subaquáticos que são instalados em todas as aeronaves comerciais. O maior obstáculo para os investigadores, no entanto, é o curto espaço de tempo para recolher ao menos uma pista conclusiva sobre o que ocorreu com o voo MH370.

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Segundo a rede CNN, as baterias dos aparelhos localizadores duram de 30 a 45 dias. Ao passo que as buscas entram no seu 28º dia, as equipes de resgate temem perder o principal indicador de que estão vasculhando a região certa no Oceano Índico. “Estamos dando o nosso melhor para investigar esta área específica, que foi nossa melhor pista até agora”, disse o comandante da Marinha americana, William Marks. “Até termos um indício conclusivo de destroços, isso será só uma adivinhação”, completou. O pessimismo também é compartilhado por especialistas do ramo. “Se algo for achado, será extraordinário”, admitiu o cientista australiano Bill Schofield.

As buscas pelos localizadores terão início nas áreas em que imagens feitas por satélites mostraram possíveis destroços boiando na água. “Começamos a busca pela região em que é mais provável que o avião posso ter entrado na água. Isso é baseado em dados que chegaram recentemente e que nós consideramos as melhores pistas disponíveis”, afirmou Angus Houston, chefe das operações australianas de resgate. O processo também deverá tomar tempo das autoridades, uma vez que os sinais sonoros dos aparelhos poderão se misturar com os barulhos do oceano. A área investigada abrange um raio de 240 quilômetros e tem profundidades que variam entre 2.000 metros e 4.000 metros.

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Air France – O mesmo sistema de localização foi utilizado para encontrar as caixas-pretas do avião da Air France que caiu no oceano durante um voo entre o Rio de Janeiro e Paris em 2009. As diferenças entre as duas operações, no entanto, são sensíveis. Ao contrário da aeronave da Malaysia Airlines, os investigadores já haviam encontrado destroços flutuando no oceano. As buscas, então, puderam ser direcionadas para a região exata em que o avião se acidentou. Como não há pistas conclusivas sobre o MH370, a operação pode não apresentar nenhum resultado. “Ainda temos um longo caminho a ser percorrido”, destacou Houston.

Oposição – Além dos questionamentos dos familiares das 239 pessoas que estavam a bordo do avião, o governo malaio também começou a sofrer duras indagações de seus opositores. Em entrevista ao jornal britânico The Telegraph, o líder oposicionista Anwar Ibrahim afirmou que foi um dos responsáveis a autorizar a instalação na Malásia de radares “sofisticados” o suficiente para detectar que o avião havia mudado o seu trajeto original entre Kuala Lumpur e Pequim. Ibrahim acusou o governo de esconder informações sobre o que de fato aconteceu com a aeronave e disse suspeitar de que os controladores de voo responsáveis por monitorar o voo MH370 podem ser cúmplices neste caso. “No mínimo, houve incompetência”, declarou.

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