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Com nova prestadora, Vaticano volta a receber pagamentos em cartão

Vaticano contratou empresa suíça para realizar transações. Bloqueio havia sido imposto pelo Banco da Itália no início de janeiro, devido à falta de transparência

Por Da Redação
13 fev 2013, 21h05

Turistas e peregrinos que viajarem para acompanhar os últimos dias de papado de Bento XVI e conhecer o novo sumo pontífice poderão efetuar pagamentos na Cidade do Vaticano usando cartões de crédito e débito. Para escapar do bloqueio imposto pelo Banco Central da Itália, o Estado do Vaticano contratou uma nova prestadora de serviços para efetuar pagamentos e transferências eletrônicas. A instituição havia vetado todas as formas de pagamento eletrônico no início de janeiro, devido à falta de transparência nas normas bancárias.

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“Pagamentos com cartão de crédito no estado da Cidade do Vaticano estão funcionando novamente, e pelegrinos e turistas que visitam a igreja de São Pedro todos os dias agora podem usar o serviço de pagamento, inclusive para os museus do Vaticano”, disse o porta-voz do Vaticano, o padre Federico Lombardi.

A proibição imposta pelo Banco Central da Itália pesava sobre o Deutsche Bank. Agora, o serviço será prestado pela suíça Aduno, especializada em pagamentos com cartões. O Banco da Itália não precisará aprovar o novo sistema porque a empresa, controlada por bancos suíços, está sediada fora da União Europeia.

A empresa informou que os pagamentos com cartão nos museus do Vaticano foram retomados nesta terça e que pagamentos para compras online também estarão disponíveis, informou a rede CNN.

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A receita do Vaticano com o turismo creceu 10,8% em 2011 em comparação com o ano anterior. Mais de 5 milhões de pessoas visitaram os museus do Vaticano deixando por lá 91,3 milhões de euros, segundo balanço divulgado em julho do ano passado.

Mas o ano de 2011 terminou com um déficit de 14,9 milhões de euros. O peso maior veio de custos com pessoal – o número de funcionários era de 2.832 em 31 de dezembro de 2011 – e gastos com comunicação, mas a situação financeira internacional também contribuiu para o resultado negativo.

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