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Bombardeio atinge leste da Ucrânia enquanto comboio russo avança

Na Crimeia, Putin fala em acabar com confronto ‘o mais rápido possível’

Por Da Redação
14 ago 2014, 10h26

As tensões aumentaram nesta quinta-feira no leste da Ucrânia, controlado por separatistas pró-Moscou, no momento em que um comboio humanitário russo se aproxima da fronteira com o país vizinho. Bombardeios atingiram pela primeira vez áreas perto do centro da cidade ucraniana de Donetsk. Pessoas saíram de seus escritórios e correram para a escadaria do prédio principal da administração municipal depois que explosões próximas provocaram um alerta.

Enquanto isso, pelo menos 270 caminhões que a Rússia afirma estarem levando suprimentos para a população atingida pelo conflito no leste avança em direção à Ucrânia, apesar da indefinição sobre qual será o destino final dos veículos. O comboio deveria ter chegado a um posto de controle na Carcóvia na quarta, mas mudou a rota, numa indicação de que não houve acordo para receber a carga. A Ucrânia afirma que os caminhões não foram inspecionados e, portanto, não poderiam entrar no país.

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O governo ucraniano anunciou que também está enviando ajuda humanitária para a região em três comboios destinados às cidades de Carcóvia e Dnipropetrovsk. Os veículos estão levando 800 toneladas em alimentos e medicamentos. Kiev desconfia que o comboio russo possa ser usado como um disfarce para uma invasão militar russa no leste ucraniano, o que o Kremlin obviamente nega. (Continue lendo o texto)

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Putin na Crimeia – O presidente Vladimir Putin, em visita à Crimeia, afirmou que a Ucrânia enfrenta um “caos sangrento” e acrescentou que a Rússia “fará tudo o que estiver em seu poder para acabar com o conflito o mais rápido possível, para que não haja mais derramamento de sangue”. Pediu ainda que os russos se mobilizem “mas não para a guerra ou qualquer tipo de confronto”. “Nós devemos construir nosso país, não isolá-lo do mundo exterior”, ressaltou, em declarações reproduzidas pela rede britânica BBC.

Apesar do tom aparentemente conciliatório, Putin também anunciou a aprovação de planos de criação de uma força-tarefa militar russa na Crimeia. A península no sul da Ucrânia foi anexada pela Rússia em março deste ano, desencadeando reações do Ocidente no sentido de isolar o governo Putin por meio de sanções contra aliados do presidente e empresas russas.

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Nesta quinta, o Parlamento da Ucrânia aprovou uma lei para também impor sanções contra companhias e cidadãos russos que apoiem e financiem os rebeldes. A medida será voltada a 172 pessoas da Rússia e também de outros países e 65 empresas, incluindo a gigante petrolífera Gazprom, que foi apontada como “financiadora do terrorismo”.

Depois da anexação da península, a tensão na Ucrânia deslocou-se para o leste. Nas últimas semanas, os confrontos na região foram intensificados, com a operação de Kiev para tentar expulsar os separatistas. Segundo a ONU, mais de 2.086 pessoas foram mortas na região desde meados de abril, com um salto no número de vítimas nos últimos quinze dias.

(Com agência Reuters)

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