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Bin Laden tinha ‘algum apoio’ no Paquistão, garante Obama

Mas presidente americano admite que não há dados concretos sobre a ajuda

Por Da Redação
8 Maio 2011, 14h47

“Essas questões não serão respondidas em três ou quatro dias. Levaremos um tempo para estudar o material da casa”, disse Obama

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou que Osama bin Laden, morto há uma semana pelas Forças Armadas americanas, contou necessariamente com “alguma rede de apoio no Paquistão”, onde estava escondido, mas admitiu desconhecer quem teria fornecido essa ajuda. “Não sabemos se podem ter sido algumas pessoas dentro ou fora do governo. Isso é algo que temos de investigar e que principalmente o governo paquistanês deve investigar”, disse Obama em entrevista concedida neste fim de semana ao tradicional programa 60 Minutes, da emissora de TV CBS.

O programa será transmitido na noite deste domingo, mas a CBS antecipou alguns trechos da entrevista. O presidente americano falou pela primeira vez sobre a possível relação do líder da Al Qaeda – que se encontrava em uma residência a cerca de 100 quilômetros de Islamabad – com membros do governo ou das Forças Armadas paquistanesas. “Os paquistaneses nos disseram que têm profundo interesse em saber que tipo de rede de apoio bin Laden teve. Mas essas questões não serão respondidas em três ou quatro dias. Levaremos um tempo para estudar o material obtido na casa.”

Provas – Os Estados Unidos ainda precisam de provas de que o Paquistão sabia que Osama Bin Laden se escondia em seu território, mas Islamabad deveria ter investigado a “rede” que protegia o líder da Al Qaeda. A afirmação foi feita neste domingo pelo assessor de Segurança Nacional dos Estados Unidos, Tom Donilon, em entrevista à rede de televisão NBC. “Havia alguma rede de apoio em Abbottabad”, disse ele, citando o local onde bin Laden foi encontrado. “Não vimos provas de que o governo soubesse disso, mas eles deveriam ter investigado”, completou o assessor de Obama

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O fato de bin Laden ter ficado tanto tempo escondido ali – pelo menos cinco anos, acreditam os EUA – levantam suspeitas sobre os serviços de inteligência do Paquistão. “Não vi evidências que nos digam que dirigentes políticos, militares ou membros da inteligência soubessem de bin Laden”, disse Donilon, para quem a Al Qaeda ainda não foi derrotada, apesar da eliminação de seu chefe. “A essa altura, não se pode declarar que a Al Qaeda foi vencida. Ela continua sendo uma ameaça para os EUA. Mas marcamos um ponto realmente importante no que diz respeito à queda desta organização”, afirmou.

(Com agências EFE e France-Presse)

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