Austrália está ‘confiante’ de que sinais são de caixa-preta
Segundo primeiro-ministro, temor maior é bateria do dispositivo se esgotar
Por Da Redação
11 abr 2014, 04h24
O primeiro-ministro australiano, Tony Abbott, disse nesta sexta-feira que está “muito confiante” de que os sinais acústicos detectados durante as buscas pelo avião desaparecido da Malaysia Airlines são da caixa-preta da aeronave. “Reduzimos muito a área de busca e estamos muito confiantes de que os sinais são da caixa-preta que registra os parâmetros de voo e os diálogos dos pilotos”, revelou Abbott na China, segundo a emissora Australian Broadcasting Corporation.
“Mas também estamos entrando em uma etapa na qual o sinal, que confiamos ser da caixa-preta, começa a se esgotar”, disse Abbott, lembrando do tempo de vida útil das baterias. “Esperamos conseguir o máximo de informação possível antes que o sinal desapareça”.
A Austrália, encarregada da coordenação das buscas, tem captado sinais nos últimos dias em seu navio Ocean Shield. A origem dos pulsos acústicos foi situada a mais de 2.000 quilômetros a noroeste de Perth, na trajetória estimada do Boeing 777 que sumiu no dia 8 de março com 239 pessoas a bordo. Assim que o sinal for situado com mais precisão, será enviado ao fundo do mar um robô de fabricação americana, o Bluefin-21, para buscar os destroços do avião. O veículo submarino, em forma de torpedo e de quase cinco metros de comprimento, é equipado com um sonar, que pode ser substituído por uma câmera para gravar os destroços no fundo do oceano.
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Sinal descartado – Nesta sexta-feira, as autoridades da Austrália descartaram que o mais recente sinal captado no Oceano Índico tenha alguma relação com a caixa-preta do avião da Malaysia Airlines. Foi o quinto pulso captado pelo navio Ocean Shield.
“O Centro Conjunto de Análise Acústica da Austrália analisou as informações e confirmou que o sinal detectado nas imediações do navio militar australiano Ocean Shield não está relacionado com a caixa-preta do avião”, disse Angus Houston, chefe do Centro de Coordenação de Agências Conjuntas. O chefe do órgão criado pela Austrália para coordenar as buscas multinacionais se referia ao sinal captado por um avião AP-3C Orion da Força Aérea de seu país.
Até agora, só os quatro anteriores, detectados no sábado e na terça-feira, a uma distância entre si de 40 quilômetros, foram considerados “promissores” para determinar onde estão os destroços do avião malaio. A área de rastreamento foi reduzida nesta sexta-feira para cerca de 46.713 quilômetros quadrados, 11.210 quilômetros quadrados a menos do que ontem.
Um total de 12 aviões militares e outros três civis, além de 13 navios participarão das operações desta sexta-feira. As autoridades australianas designaram dentro da área de buscas dois focos onde tentarão captar sinais da caixa-preta em um dia marcado por ventos de até 15 nós, chuvas isoladas, ondas de até 1,5 metro e uma visibilidade de cinco quilômetros, acrescentou o órgão.
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