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Ativista chinês apela a Obama para conseguir sair da China

Para dissidente, funcionários da embaixada americana quebraram promessas

Por Da Redação
2 Maio 2012, 21h04

Depois de permanecer seis dias na embaixada dos EUA em Pequim, o dissidente chinês Chen Guangcheng pediu ao presidente americano, Barack Obama, fazer “tudo o que puder” para ajudar na sua saída da China.

Em entrevista dada no quarto do hospital onde está internado, divulgada pela emissora CNN, Chen acusou os funcionários da embaixada americana de quebrar suas promessas. “Me pressionaram a sair, prometeram que teria gente comigo no hospital, mas, quando entrei em meu quarto, me dei conta que todos haviam ido embora”, declarou o dissidente cego.

Na entrevista, ele indicou que temia por sua vida e pela segurança de sua mulher.

Embaixada – Chen abandonou nesta quarta-feira a embaixada, aonde chegou no último dia 22 depois de escapar de uma prisão domiciliar extrajudicial em sua casa na província de Shandong. O dissidente deixou o local depois de um acordo entre as autoridades de Pequim e Washington.

Pelo combinado, o governo chinês dava garantias que Chen poderia reunir-se com sua família, começar com normalidade uma nova vida fora de Shandong e realizar estudos universitários. Os EUA se compromeram a seguir atentos à situação do defensor dos direitos humanos.

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Segundo Washington, Chen abandonou a legação diplomática por vontade própria e em nenhum momento pediu asilo político ou manifestou nenhum desejo de abandonar seu país. Porém, o dissidente declarou que funcionários americanos lhe advertiram que, se não aceitasse a saída, as autoridades chinesas haviam declarado que sua família, que tinha sido transferida a Pequim, teria que retornar a Shandong.

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Ameaças – Em comunicado, a porta-voz do Departamento de Estado, Victoria Nuland, rejeitou que qualquer funcionário americano tenha repassado a Chen ameaças físicas ou legais por parte dos chineses.

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No entanto, Nuland reconheceu que os funcionários deixaram claro que se “Chen optasse por permanecer na embaixada, os funcionários chineses haviam indicado que sua família seria devolvida a Shandong (onde residem) e perderia a oportunidade de negociar a reunião familiar”.

A presença do dissidente na embaixada ameaçava complicar as relações bilaterais durante a passagem da secretária de Estado, Hillary Clinton, e do secretário do Tesouro americano, Timothy Geithner, em Pequim nesta semana para participar das sessões anuais do Diálogo Estratégico e Econômico entre os dois países.

(Com agência EFE)

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