Atirador mata 3 pessoas em comunidade judaica nos EUA
Suspeito de ataque teria gritado 'Hail, Hitler' ao ser colocado no carro da polícia
Três pessoas morreram neste domingo depois que um atirador abriu fogo em dois centros judaicos em Kansas City, no meio-oeste dos Estados Unidos. O primeiro ataque aconteceu no Centro Comunitário Judaico e vitimou duas pessoas que, segundo testemunhas, seriam um avô e seu neto de 14 anos. Em seguida, o atirador matou uma mulher na comunidade para aposentados Village Shalom, localizada a alguns quarteirões do centro judaico. O ataque também deixou um jovem ferido. Ele está hospitalizado em “condição crítica”.
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Suspeito – A polícia prendeu o suspeito, um homem de barba e aparentando cerca de 70 anos, a pouco mais de um quilômetro de distância do local do segundo ataque. De acordo com testemunhas, ele gritava “Heil, Hitler” ao ser colocado dentro da viatura. Mais tarde, as autoridades identificaram o homem como Frazier Glenn Cross, de 73 anos, um conhecido supremacista branco americano.
O chefe da polícia local, John Douglass, disse na entrevista coletiva sobre o caso que é cedo para saber se o ataque se tratou de um crime de ódio, apesar de ter ocorrido na véspera da festividade judaica do Pessach. “A investigação começou agora e é cedo para definir qualquer coisa”, afirmou. “Obviamente, sendo em dois centros judaicos, poderíamos assumir que se trata de um ataque de ódio, mas temos que saber mais sobre isso”, indicou. O chefe de polícia informou que o atirador usou uma escopeta para o crime, apesar de também ter em seu poder uma pistola quando foi detido.
O presidente americano Barack Obama classificou os ataques como “desoladores” e prometeu todo o apoio do governo federal.
(Com agências EFE e Estadão Conteúdo)