Ataques em meio de processo eleitoral na Índia matam 12
Guerrilheiros maoístas explodiram minas terrestres durante a passagem de ônibus com funcioários eleitorais na área central do país
Pelo menos doze pessoas morreram neste sábado, entre elas sete funcionários eleitorais e cinco policiais, em dois ataques da guerrilha maoísta no estado indiano de Chhattisgarh, no centro do país. A Índia está promovendo eleições nacionais em várias fases desde o último dia 7, embora hoje não seja dia de votação em Chhattisgarh. Na mesma cidade, dois soldados morreram e três ficaram feridos em outro ataque da guerrilha maoísta, há três dias.
Os guerrilheiros explodiram uma mina na passagem de um ônibus com funcionários eleitorais e a equipe de segurança por volta das 13h00 (04h30, no horário de Brasília), perto da cidade de Ketulnar, informou um oficial de polícia ao jornal Times of India. Os rebeldes fugiram para dentro de uma floresta quando a equipe de segurança respondeu ao ataque e foram enviados reforços. Várias urnas eletrônicas foram danificadas.
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Outra mina terrestre explodiu perto da cidade de Kamanar na passagem de um comboio que levava funcionários das eleições e policiais, e cinco deles morreram, e outros quatro ficaram feridos. Os policiais pertenciam ao 80º batalhão da Polícia Central e se dirigiam a um quartel em Jagdalpur quando foram atacados por um grupo entre 75 e 100 homens armados, que fizeram explodir a mina. O ataque foi o primeiro desde o início das eleições.
A Índia realizou nesta quinta a terceira fase das eleições gerais, as maiores do planeta, com votações em onze regiões, entre elas Nova Délhi e o decisivo estado de Uttar Pradesh, o mais povoado do país. Cerca de 814 milhões de eleitores indianos estão aptos a votar de maneira sucessiva nas eleições que começaram na última segunda-feira e se prolongam por cinco semanas em dez fases até o dia 12 de maio, enquanto os resultados serão divulgados no dia 16 desse mês.
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A guerrilha maoísta tem suas fortificações no chamado ‘cinto vermelho’ da Índia, uma faixa de território no centro e no leste do país, onde contam com campos de treinamento. Segundo dados oficiais de 2009, esta guerrilha comunista está ativa em pelo menos doze regiões e mais de um terço dos distritos da Índia, embora represente uma ameaça grave em apenas alguns deles.
(Com agência EFE)