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Após protestos, conversa sobre adesão da Turquia à UE é adiada

Alemanha pediu atraso em razão da repressão do governo turco a manifestações

Por Da Redação
25 jun 2013, 11h08

Os chanceleres da União Europeia (UE) apoiaram uma proposta da Alemanha de adiar conversas sobre a adesão da Turquia no bloco por dois meses em razão da violenta repressão do governo de Recep Tayyip Erdogan aos protestos contra seu autoritarismo. O diálogo entre UE e Turquia estava marcado para esta quarta-feira, segundo a rede britânica BBC.

Alemanha, Áustria e Holanda criticaram a reação da Turquia aos protestos contra o governo. A Alemanha foi mais longe e chegou a dizer que a administração de Erdogan manda o sinal errado com a repressão.

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No entanto, nesta terça-feira o ministro alemão de Relações Exteriores, Guido Westerwelle, tentou diminuir a tensão dizendo que teve uma “discussão construtiva” com o chanceler turco Ahmet Davutoglu na tarde de segunda-feira. Davutoglu disse que não via obstáculos para retomar as conversas com a UE eventualmente. A chanceler alemã, Angela Merkel, que quer se reeleger em setembro, antes do fim das conversas com o governo turco, disse que prefere que a Turquia tenha uma parceria maior com a UE do que uma adesão propriamente dita.

União Europeia – “Nós concordamos em abrir um novo capítulo nas negociações com a Turquia, e a conferência intergovernamental acontecerá ainda este ano”, disse o ministro irlandês de Relações Exteriores, Eamon Gilmore, que presidiu a reunião dos chanceleres da UE em Luxemburgo nesta terça-feira. “Enquanto estamos preocupados com a reação aos recentes protestos na Turquia, acredito que o processo de adesão à UE é a ferramenta mais eficaz que temos para influenciar reformas na Turquia”.

A Turquia começou a negociar sua entrada na União Europeia em 2005, junto com a Croácia, que vai aderir ao bloco de 27 países na semana que vem. Porém, a negociação com a Turquia foi congelada, e a UE demonstrou numerosas preocupações em relação a direitos humanos e democracia. Enquanto isso, nesta terça-feira, ao menos 20 pessoas foram presas na capital turca, Ancara, acusadas de atacar a polícia em protestos recentes.

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