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Amanda Knox defende inocência em 1ª entrevista após libertação

Americana diz que foi chamada de demônio e quer que verdade seja esclarecida

Por Da Redação
30 abr 2013, 09h35

Amanda Knox, a estudante americana que foi condenada pelo assassinato de sua colega de quarto na cidade italiana de Perugia em novembro de 2007, defendeu sua inocência na primeira entrevista concedida após sua libertação, em 2011. Amanda, que agora deve enfrentar um novo julgamento pela morte da britânica Meredith Kercher, disse querer que “a verdade venha à tona”.

Entenda o caso

  1. • Meredith Kercher foi encontrada morta no quarto do apartamento que dividia com Amanda Knox, em 2007.
  2. • Ela estava seminua e tinha ferimentos pelo corpo, o que alimentou a versão da promotoria de que teria sido vítima de um jogo sexual regado a drogas.
  3. • Inicialmente, Amanda e o namorado italiano, que sempre negaram o crime, foram condenados – ela a 26 anos de prisão, ele, a 25. Eles apelaram, enquanto a promotoria pedia prisão perpétua.
  4. • Em outubro de 2012, a Justiça italiana inocentou os dois, mas em março de 2013 atendeu ao pedido de promotores de anular a absolvição. Agora, Amanda e o namorado vão enfrentar um novo julgamento.


“Eu estava sentada no tribunal quando me chamaram de demônio. É diferente ser chamada de coisas assim na mídia e ver as pessoas te chamando de demônio quando você está sentada em um tribunal lutando por sua vida”, disse Amanda em uma entrevista exclusiva à rede ABC News que será transmitida na íntegra na noite desta terça-feira.

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“Para todos os efeitos, eu era uma assassina, quer eu fosse ou não. E eu tive que aceitar a ideia de que isso seria a minha vida. Eu quero que a verdade venha à tona, eu quero ser considerada uma pessoa. O que aconteceu comigo foi surreal, mas poderia ter acontecido com qualquer um”, afirmou.

Prisão – A americana passou quatro anos presa na Itália sob a acusação de assassinar a colega de quarto. Ela foi solta em 2011, mas agora os promotores italianos pediram uma revisão do caso, e ela pode passar por um novo julgamento. A Promotoria da Itália alega que Meredith morreu após um jogo sexual violento que deu errado.

Seu ex-namorado italiano, Raffaele Sollecito, de 29 anos, igualmente libertado após quatro anos de prisão, também deve ser julgado de novo. Outro homem – o marfinense Rudy Guede – foi condenado em um julgamento separado e cumpre uma pena de 16 anos pelo assassinato.

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Acusação – O crime pelo qual Amanda foi condenada a 25 anos de prisão ocorreu um mês depois de a estudante chegar à Itália. Meredith, com quem dividia casa, foi encontrada morta, degolada, no seu quarto. À ocasião, Amanda tinha 20 anos e namorava, havia seis dias, o italiano Raffaele Sollecito, que também foi detido.

Amanda foi declarada culpada depois que seu DNA foi encontrado no cabo de uma faca cuja lâmina continha o sangue da vítima. Porém, uma reavaliação do material forense por um painel independente descobriu 54 “erros grosseiros” dos investigadores na coleta de provas, levando à sua exclusão.

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