Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Advogado de Hosni Mubarak nega a morte do ex-ditador

Enquanto circulam informações desencontradas sobre o estado de saúde do ex-governante, milhares protestam contra a junta militar na Praça Tahrir

Por Da Redação
20 jun 2012, 05h09

O advogado de Hosni Mubarak, Farid el Dib, negou nesta quarta-feira a “morte clínica” do ex-presidente do Egito, divulgada ontem pela agência oficial Mena. Segundo Dib, Mubarak sofreu uma trombose cerebral e um ataque cardíaco, mas seu estado de saúde teria melhorado nas últimas horas. “O tratamento teve êxito”, afirmou o advogado. Dib não detalhou se o ex-ditador está consciente ou não.

Entenda o caso

  1. • Na onda da Primavera Árabe, que teve início na Tunísia, egípcios iniciaram, em janeiro, sua série de protestos exigindo a saída do então ditador Hosni Mubarak, que renunciou no dia 11 de fevereiro de 2011.
  2. • Durante as manifestações, mais de 800 rebeldes morreram em choques com as forças de segurança de Mubarak, que foi condenado à prisão perpétua acusado de premeditar e ordenar esses assassinatos.
  3. • A Junta Militar assumiu o comando do país após a queda do ditador e prometeu entregar o poder ao novo presidente, escolhido em eleição, até o dia 30 de junho.

Leia mais no Tema ‘Revolta no Egito’

Na terça, circularam notícias contraditórias sobre o estado do ex-presidente, que ontem foi levado do hospital da prisão de Tora, onde cumpre a condenação de prisão perpétua, a um centro médico militar no bairro de Maadi, também no Cairo. Primeiro, a agência de notícias estatal egípcia Mena informou que Mubarak estava clinicamente morto. Logo depois, no entanto, o general Mamdouh Shahin, membro do Conselho Supremo das Forças Armadas do Egito, negou a morte do ex-governante. O correspondente da televisão estatal egípcia no hospital militar de Maadi assegurou hoje que Mubarak está vivo, embora sua condição seja grave.

Continua após a publicidade

Protestos – Enquanto informações desencontradas sobre o estado de saúde do ex-ditador se espalhavam pelo Egito, dezenas de milhares de manifestantes se reuniram na Praça Tahrir, no Cairo, para protestar contra as medidas tomadas na última semana, que ampliaram o poder da junta militar que comanda o país desde a queda de Mubarak. Convocado pela Irmandade Muçulmana, o ato reuniu diversos grupos que participaram do movimento que derrubou Mubarak, em fevereiro do ano passado.

Muitos do manifestantes carregavam retratos de Mohammed Mursi, candidato apoiado pela Irmandade e que disputa a Presidência com o ex-premiê Ahmed Shafiq, antigo aliado de Mubarak. Após a realização do segunto turno, as eleições atravessam um impasse, com ambos os candidatos declarando vitória por margens pequenas. A Comissão Eleitoral deve anunciar o resultado oficial da apuração na quinta-feira.

(Com agências EFE e Estado)


Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.