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Fifa acha que convenceu governo sobre Lei Geral da Copa

Depois de visitar o país, Jérôme Valcke, secretário-geral da entidade, publica um texto em que se diz confiante sobre o recuo do governo nos pontos polêmicos

Por Da Redação
11 nov 2011, 11h50

O secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, mostrou nesta sexta-feira confiança de que os impasses sobre a Lei Geral da Copa foram finalmente resolvidos, acreditando que a legislação, considerada fundamental para a realização do Mundial de 2014, será aprovada pelo Congresso Nacional nos moldes desejados. Segundo ele, tudo foi acertado em sua recente viagem ao Brasil, no começo desta semana, quando participou de uma audiência pública na Câmara dos Deputados para explicar as demandas da entidade. O dirigente afirmou ainda que a Fifa está gastando 1,2 bilhão de dólares, o equivalente a mais de 2 bilhões de reais, no Mundial do Brasil.

Em sua coluna no site oficial da Fifa, publicada nesta sexta-feira, Valcke afirma que a crise com o governo brasileiro, que vinha desencadeando em uma série de desentendimentos, foi encerrada. “A recente conversa que tive com a presidente Dilma Rousseff, o novo ministro do Esporte, Aldo Rebelo, e o deputado Vicente Cândido (relator da Lei Geral da Copa) me deixou convencido de que chegamos a um entendimento comum sobre aquilo que é necessário para fazer da Copa das Confederações de 2013 e da Copa do Mundo de 2014 um sucesso absoluto”, escreveu o dirigente.

As discordâncias entre a Fifa e o governo brasileiro iam desde a venda de ingressos de meia-entrada, que a entidade refutava em aceitar, até o comércio de bebidas alcoólicas nos estádios, que é proibido em muitas partes do Brasil. Durante a visita ao país, Valcke ainda cobrou agilidade nas obras de mobilidade urbana, chegando a criticar diretamente o trânsito da cidade de São Paulo. Em sua coluna, o secretário-geral voltou a garantir que as exigências feitas ao Brasil são iguais às de outras edições da Copa do Mundo.

“Volto a dizer que os requisitos gerais que a Fifa solicitou ao Brasil, antes de sua nomeação como sede, são os mesmos dos Mundiais anteriores. Não estamos solicitando nada além do que pedimos para a Alemanha ou a África do Sul, nem o que faremos para a Rússia e o Catar. Os requisitos tampouco vão além do que o governo brasileiro concordou em atender quando recebeu o direito de organizar o torneio em 2007”, defendeu Valcke. No texto, ele divulga alguns números do Mundial, como a previsão de jornalistas que acompanharão o evento – 18.000 – e o público total nos estádios – mais de 3 milhões de torcedores.

(Com Agência Estado)

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