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Técnico Tata Martino pede demissão da seleção argentina

Nove dias depois de Lionel Messi, treinador também deixa a equipe, por divergências com os cartolas da federação

Por Da Redação
5 jul 2016, 16h07

O técnico Gerardo “Tata” Martino renunciou nesta terça-feira ao cargo de técnico da seleção argentina, em mais um capítulo da grave crise administrativa do futebol no país que pode, inclusive, tirar a equipe da Rio-2016. O treinador de 53 anos se desentendeu com os cartolas da Associação do Futebol Argentino (AFA) e entregou o cargo, apenas nove dias depois de o craque Lionel Messi também anunciar que abriu mão de jogar pela seleção.

“Devido à indefinição na designação de novas autoridades da Associação do Futebol Argentino e aos graves inconvenientes para conseguir formar o elenco que vai representar o país nos próximos Jogos Olímpicos, a comissão técnica da seleção decidiu apresentar sua renúncia nesta data”, diz um comunicado divulgado no site da federação nesta terça-feira.

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As saídas de Messi e Martino deixam o futuro da equipe bastante nebuloso. Pouco antes de a renúncia do treinador ser anunciada, o presidente do Comitê Olímpico Argentino, Gerardo Werthein, afirmou que havia 50% de chances de o país desistir do torneio de futebol da Olimpíada do Rio.

A maioria dos clubes do país se nega a ceder os jogadores antes escolhidos por Martino. Os treinamentos visando aos Jogos Olímpicos deveriam ter começado na segunda-feira, mas foram adiados até 11 de julho porque só há nove jogadores confirmados.

Martino assumiu o cargo em 12 de agosto de 2014 no lugar de Alejandro Sabella, que comandou a Argentina até a final da Copa do Mundo. Sob a direção do ex-treinador do Barcelona, a Argentina perdeu para o Chile, nos pênaltis, a decisão das duas últimas edições da Copa América, em 2015 e 2016. Martino dirigiu a Argentina em 29 partidas, com 19 vitórias, sete empates e três derrotas.

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Nas eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo de 2018, a Argentina ocupa a terceira posição, com 11 pontos de 18 possíveis, a dois dos líderes Uruguai e Equador.

(com agência EFE)

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