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O primeiro evento da Copa: festa correta, mas previsível

O sorteio das Eliminatórias reuniu os craques do futebol brasileiro, apresentou clássicos da MPB e exibiu belas paisagens. Em sua estreia, Brasil não arriscou

Por Giancarlo Lepiani, do Rio de Janeiro
30 jul 2011, 17h09

Meses depois das críticas de Joseph Blatter aos atrasos nas obras para 2014, desta vez o dirigente afirmou: “A Fifa confia no Brasil”

Ninguém esperava nada muito diferente, mas o primeiro evento oficial da Copa do Mundo no Brasil não fugiu em nenhum momento do previsível. Na cerimônia da tarde deste sábado, na Marina da Glória, no Rio de Janeiro, a organização apostou em escolhas seguras: levou ao palco grandes craques do passado e presente, apresentou clássicos da MPB conhecidos no exterior e exibiu fartas sequências de vídeos das paisagens naturais do país. O resultado: uma festa correta, mas monótona, em função da falta de qualquer elemento que surpreendesse ou chamasse atenção. Por se tratar de uma atração mostrada ao vivo para o mundo todo, era uma decisão esperada. O ponto mais positivo foi mesmo a competência técnica do evento, realizado dentro dos padrões que a Fifa costuma exigir de tudo o que se refere à Copa do Mundo.

A cerimônia começou com pontualidade impecável – algo indispensável numa transmissão televisiva que se espalhava por 200 países. Depois de uma breve abertura mostrando cenas do Rio de Janeiro, os apresentadores Tadeu Schmidt e Fernanda Lima apresentaram o presidente da Fifa, Joseph Blatter, que misturou um português espanholado com um inglês com sotaque alemão em seu discurso. “O Brasil tem um lugar especial no mundo do futebol”, disse Blatter. “A última Copa no Brasil aconteceu há 61 anos. É bom estar de volta aqui.” Meses depois das críticas de Blatter aos atrasos nas obras, desta vez o dirigente afirmou: “A Fifa confia no Brasil”. De terninho preto com detalhes em branco, a presidente Dilma Rousseff subiu ao palco em seguida.

“Hoje o Brasil é admirado por muito mais que seu futebol, sua música e suas festas populares. Vocês encontrarão um país muito preparado para receber a Copa do Mundo.” O sorteio para valer, que começou com seis minutos de atraso, foi comandado pelo secretário-geral da Fifa, Jerome Valcke – que, assim como Blatter, manifestou confiança no sucesso da organização da Copa -, e teve início com o cruzamento das confederações que farão a repescagem – América do Sul contra Ásia e Oceania contra América do Norte e Central. Na sequência, os jogadores e ex-jogadores convidados para sortear as bolinhas – sempre em duplas, formadas por um veterano já aposentado e um jovem valor do futebol brasileiro – ajudaram Valcke a formar os grupos das Eliminatórias.

Cafu e Neymar deram início à série, sorteando os grupos da África. Zico e Cafu foram os responsáveis pela montagem das chaves asiáticas. Bebeto e Lucas Piazon sortearam as seleções da América do Norte, América Central e Caribe. Mario Jorge Lobo Zagallo, que completa 80 anos no mês que vem, fez dupla com Felipe Bastos, de apenas 21 anos, no sorteio da Oceania. Os grupos mais aguardados, da zona europeia, foram definidos por Ronaldo e Paulo Henrique Ganso. Nos intervalos entre os sorteios de cada região, a cerimônia teve shows de Ivan Lins em parceria com Ana Carolina, Daniel Jobim e Orquestra Sinfônica de Heliópolis com Ivete Sangalo.

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