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Muricy: mal humorado, experiente e vencedor

Paulistano, 55 anos, recusou proposta de assumir a seleção porque o Fluminense não o liberou

Por Da Redação
5 dez 2010, 18h00

Turrão, teimoso e vencedor, o técnico do Fluminense é um rebelde convertido – passou de craque de temperamento difícil a treinador que cobra disciplina. Paulistano, 55 anos, Muricy Ramalho defendeu o São Paulo nos anos 1970, sempre pelo meio-campo, ao lado de craques históricos, como Pedro Rocha. Cabeludo, destoava do visual dos companheiros e chegou a discutir com treinadores por conta da cabeleira comprida. Além do São Paulo, jogou no Puebla, do México, antes de encerrar a carreira. Foi cotado para servir a seleção na Copa do Mundo de 1978, mas amargou fase ruins e ainda viveu às voltas com contusões graves.

Trabalhou como auxiliar técnico do mestre Telê Santana e iniciou carreira como treinador no Puebla, em 1995. Rodou o Brasil e treinou o Guarani, Ituano, Botafogo-SP, Santa Cruz, Náutico, o chinês Shanghai Shenhua, Figueirense, Internacional, São Caetano, São Paulo e Palmeiras. Conseguiu bons resultados, teve o trabalho valorizado e foi tricampeão Brasileiro com o São Paulo (2006-07-08). Depois de ser dispensado pelo Palmeiras, engatou o trabalho no Fluminense e foi convidado para comandar a seleção mas deixou a decisão na mãos do clube. Mano Menezes assumiu o cargo. Muricy vestiu a camisa do clube – literalmente: depois de conversar com Ricardo Teixeira, no meio da tarde estava de uniforme do Fluminense, no campo, aguardando os jogadores para mais um dia de treino.

O estilo do treinador é único. Segue ensinamentos de Telê – de que o jogador deve treinar, treinar e treinar fundamentos – e conversa muito com os jogadores. Faz questão de estar perto dos atletas, fala a “língua” dos boleiros, sabe bem o que passa na cabeça dos atletas.

Famoso pelo mau humor, não gosta de dar entrevistas e já trocou provocações com repórteres durante entrevistas coletivas. Mas seu temperamento mudou quando chegou ao Rio – adotou um estilo brincalhão com os jornalistas. É no campo, junto aos jogadores, que fica à vontade, e não esconde isso.

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