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Mini Cooper S Roadster: o prazer de dirigir sem capota

Por Silvio Nascimento Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 3 out 2012, 07h21

Camiseta, óculos escuros, bermuda e protetor solar. Não, não é equipamento para ir à praia, mas para algo tão bom quanto uma praia no verão e com muito mais charme: experimentar o Mini Cooper S Roadster, conversível para duas pessoas. O carro com a capota fechada dá a falsa ideia de fragilidade. Motor ligado, cinto afivelado, a primeira sensação é também o primeiro indício de que o dia será bem esportivo pelas ruas: o acelerador é ligeiramente “duro”, exige uma pressão maior do pé. O resultado de imediato é a vontade de acelerar – e a providência, calma com pé direito.

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Outra imagem que logo vem à cabeça é a de vento no rosto. Nada disso. O Roadster tem desenho que alivia muito a turbulência interna e pelo menos nos dias de teste nenhuma ventania incomodou a condução. Obrigatório mesmo foram o protetor solar, com dias entre 26 e 30 graus de sol forte, e o sorriso no rosto para receber todos os olhares de quem passava ao lado e virava o pescoço percorrendo os detalhes do carro. Assim é o Roadster, sensação por onde passa.

Com preço sugerido de 144.950 reais, o Mini Cooper S Roadster tem todos os itens de conforto, segurança e mecânica que fazem do modelo um perfeito representante de um esportivo de uso urbano. A seguir, as impressões do test drive realizado em uso urbano, em que o computador de bordo acusou consumo médio de 10,1 km/l de gasolina.

Design – O conversível de dois lugares segue as características da linha, mas não é simplesmente um dos outros modelos sem a capota. É um três volumes bem definido, não há espaço para outras pessoas além do condutor e passageiro – o que garante porta-malas com bom espaço. O perfil é bem charmoso com a capota fechada, e ganha mais carisma ainda com ela aberta. Como em toda a linha, os detalhes retrôs externos no geral são harmônicos, mas os internos podem suscitar estranheza, ao misturar instrumentos redondos, analógicos, à tela de controle digital de 6,5 polegadas no painel. O par de santantônios – os arcos bem atrás dos bancos, logo acima do encosto de cabeça, para proteção em caso de capotagem – conferem o item esportivo de nascença do carro.

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Motor – Quatro cilindros, 1.6 litro, 16 válvulas, turboalimentado, com 184 cavalos e injeção direta de gasolina. Segundo o fabricante, faz de 0 a100 km/h em 7 segundos e tem velocidade máxima de 227 km/h. E dá para acreditar porque ao apertar ao acelerador o motor responde imediatamente. É preciso ficar atento e não se empolgar porque assim que o turbo entra em ação a velocidade sobe mais rapidamente ainda.

Mini Cooper S Cabriolet
Mini Cooper S Cabriolet (VEJA)

Capota – De remoção muito simples: basta girar uma alavanca acima do retrovisor interno e empurrá-la ligeiramente para cima e para trás. Sem fazer muita força ela se acomoda no compartimento atrás das barras de proteção. Uma leve pressão e a capota “fecha”. Para abri-la, é preciso soltar o cinto de segurança, abrir o compartimento e um pequeno esforço para trazê-la na direção do encaixe no pára-brisas. Nenhum drama, é fácil, mas se fosse elétrica economizaria tempo. Dependendo da urgência e da situação talvez seja mais rápido sair do carro para fechá-la. O encaixe é muito bom e fechada não apresentou nenhum ruído excessivo do vento.

Câmbio – Automático de seis marchas, com opção de mudança manual na alavanca ou ainda no volante por meio de borboletas. A passagem das marchas é rápida, não deixa a rotação do motor cair e, assim, garante a pilotagem esportiva. Mas também se saiu bem em velocidades mais baixas e acelerações mais lentas, o conjunto motor-câmbio é bem equilibrado. Não causou qualquer desconforto ou insegurança em nenhum momento no trânsito nem na estrada.

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Mini Cooper S Cabriolet
Mini Cooper S Cabriolet (VEJA)

Dirigibilidade – Ponto forte do esportivo. A direção elétrica servoassistida – fica mais rígida conforme a velocidade aumenta – é bem acertada, responde bem às manobras, e deixa sempre o carro “na mão”. A suspensão com toque esportivo, mais firme, absorve bem as imperfeições do solo e dá a sensação de deixar o conversível grudado no chão. E sem capota tem visibilidade quase total em todos os ângulos – o que também dá a sensação de o carro ser menor ainda do que é. A adaptação é rápida, dá prazer de dirigir, o carro é bem “leve” – com o centro de gravidade baixo dá uma sensação de estar guiando algo muito próximo de um kart, as reações são rápidas e é fácil de manobrar.

Conforto – Pacote completo, com destaque para o ar-condicionado, o sistema de som com 10 alto-falantes e amplificador de 480 watts – absolutamente necessário sem a capota e com definição de graves e agudos muito boas – e sistema de navegação com tela colorida de 6,5 polegadas, Bluetooth, entradas de áudio e USB.

Mini Cooper S Cabriolet
Mini Cooper S Cabriolet (VEJA)
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Segurança – Além dos santantônios, tem freios ABS, sistema de distribuição eletrônica de frenagem (EBD) e controle dinâmico de estabilidade (DSC) e de tração (DTC). Tem ainda aerofólio traseiro que se levanta quando a velocidade chega a 80 km/h e é recolhido quando volta aos 60km/h. Inclui ainda airbags frontais, cintos de segurança de três pontos e indicador de danos ao pneu. Como ponto fraco, a visão comprometida com a capota fechada, pois não há coluna nem janela lateral. Bom ficar muito atento aos retrovisores. Com a capota baixada, o difusor de ar- uma pequena tela entre os santantônios, para diminuir a ação do vento e ruídos – reduz a visão do retrovisor interno. Não chega a ser um perigo, mas é bom ficar atento.

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