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Lionel Messi, um craque ‘estrangeiro’ em seu próprio país

Há mais de dez anos no Barcelona, atacante não tem idolatria dos argentinos

Por Da Redação
1 jul 2011, 08h38

No começo de sua carreira, quem não conhecia sua história questionava por que o jovem talento ainda não estava na seleção espanhola

É comum ver jogadores acima da média fazendo as malas e trocando a América do Sul pelos grandes clubes europeus. No caso do argentino Lionel Messi, porém, essa mudança ocorreu cedo demais. Eleito duas vezes consecutivas o melhor jogador do mundo, o craque deixou os campos da Argentina quando tinha apenas 13 anos, rumo ao Barcelona, da Espanha. Resultado: o atacante é visto quase como um estrangeiro por muitos argentinos. E o jogador tem mais identificação com os catalães do que com seus compatriotas – que terão uma rara chance de vê-lo de perto a partir desta sexta-feira, com o início da Copa América, disputada na própria Argentina.

Messi chegou a jogar nas categorias de base de alguns times argentinos, mas aos 11 anos teve detectada uma doença hormonal que retardava seu crescimento ósseo. A família procurou alguns clubes do país para custear o caro tratamento, mas nenhum aceitou. O pai de Messi resolveu procurar os times na Europa. Um dirigente do Barcelona viu o garoto jogar durante apenas alguns minutos e fechou o contrato na hora – em um guardanapo de papel. Messi se formou como atleta e como pessoa nas categorias de base do time espanhol. No começo de sua carreira, quem não conhecia sua história questionava por que o jovem talento ainda não estava na seleção espanhola. A seleção é outra questão que o deixa mais próximo dos espanhóis. Não que ele pense em jogar pela Espanha, até porque nem pode – já defendeu a de seu país natal. A grande questão é que Messi não consegue repetir na seleção argentina o mesmo futebol que exibe no Barcelona. Sua principal característica, o drible rápido aliado à sua velocidade, com a bola quase colada ao pé, não tem a mesma eficácia quando joga pelo seu país. Em 2010, era o principal nome da Argentina na Copa da África do Sul, mas não rendeu o esperado. E continuou com excelentes atuações no Barcelona – foi destaque da campanha que terminou com o título da Liga dos Campeões, em 2011.

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