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Lorenzo Fertitta: ‘Sempre quis um time de futebol americano ou basquete’

Por Davi Correia
12 mar 2012, 10h40

Donos de uma rede de cassinos em Las Vegas, os irmãos Frank e Lorenzo Fertitta investiram 2 milhões de dólares para comprar, em 2001, o UFC, na época em estágio agonizante. Lorenzo é o irmão mais atuante quando o assunto é UFC, pois o pai o levava, ainda criança, a todas as lutas na cidade, para ver boxeadores como Muhammad Ali ou Sugar Ray Leonard. Por isso, ele não pensou muito antes de aceitar o negócio, que estava proibido em 36 estados americanos e caminhava para a falência. Hoje a marca está avaliada 2 bilhões de dólares, segundo a revista Forbes.

“Não tinha planos de comprar o UFC. Tinha o sonho de comprar um time da liga de futebol americano ou de basquete”, diz Lorenzo, que assumiu o cargo de CEO do torneio de lutas, enquanto seu irmão ocupa a mesma função na rede de 18 cassinos em Las Vegas. Em entrevista exclusiva, ele conta como entrou no negócio e oferece sua explicação para o sucesso do UFC no Brasil. Como você e seu irmão decidiram comprar o UFC? Sempre quis estar envolvido em esportes, queria um time de futebol ou de basquete. Mas Dana White soube que Robert Meyrowitz procurava comprador para o UFC. Peguei o telefone, conversamos e ele ficou interessado. Meyrowitz me disse que achava necessário um rosto novo para pegar o negócio, reposicioná-lo e levá-lo para frente. Robert Meyrowitz disse que o senhor influenciou na decisão da Comissão Atlética de Nevada para liberar as lutas no estado. Qual sua versão? Enquanto eu estava na comissão de Nevada, havia uma discussão sobre o MMA. Mas nunca chegamos a votar o assunto. Depois que saí da comissão, o estado de Nova Jersey regulamentou a MMA . Isso foi antes de eu fazer a compra, e tornou-se uma das razões para eu acreditar que poderíamos ter sucesso. Agora, creio que a MMA está regulamentada em 45 estados americanos, ao redor da Europa, na Ásia também. Somos a favor de algum tipo de federação mundial. Buscamos a regulamentação, ao contrário dos donos anteriores, que se moveram no sentido contrário. Nós transformamos o MMA num esporte. O senhor ainda pratica jiu-jitsu? Não, parei há alguns anos. Agora faço muay thai e kickboxing, além de levantar peso. Treino seis dias por semana. Por que o UFC faz tanto sucesso no Brasil? Acredito que antes do UFC as pessoas não reconheciam o quanto é bonito o jiu-jitsu, luta importante no torneio e que tem um lugar no coração dos brasileiros. Como é a arte marcial dominante, atletas brasileiros têm muito sucesso no UFC. Ter atletas de alto nível, os maiores lutadores de MMA do mundo, como Anderson Silva e José Aldo, faz com que o Brasil torça e os apoie. O investimento no UFC compensou? Obviamente, compensou. Além dos 2 milhões de dólares iniciais, investimos muito dinheiro nos primeiros anos. Mas agora é um negócio saudável, lucrativo. Não dá para comparar com outro investimento, tem um perfil diferente. Leia também: Rorion Gracie, inventor do UFC: ‘Antes era briga, agora é só show’ Por que tanta gente se apaixona por UFC O chute de Anderson Silva

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