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Depois de fracasso, para onde Ronaldinho Gaúcho deve ir?

Eliminação precoce na Libertadores deve aumentar a possibilidade da saída do jogador do Flamengo. Aos 32 anos, talvez ele feche seu último grande contrato

Por Da Redação
13 abr 2012, 09h59

Mesmo distante do auge, uma sombra do supercraque que brilhou no Barcelona, Ronaldinho ainda atrai público e dinheiro no exterior. Resta a ele fazer uma escolha

Não é de hoje que os rumores sobre a possível saída de Ronaldinho Gaúcho do Flamengo dominam as mesas de bar do Rio de Janeiro. A posição oficial do craque e de seu staff é sempre a mesma: Ronaldinho quer cumprir o contrato até o fim. Pouca gente acredita, porém, que ele fique na Gávea até 2014, quando se encerra seu compromisso com o clube. Além do desempenho irregular e abaixo do esperado, o Gaúcho também não rendeu tanto quanto se esperava no quesito marketing – o clube mais popular do país esperava faturar muito com contratos de patrocínio obtidos graças à presença do craque. Ainda sem patrocínio para a temporada, o Flamengo sofre para encontrar interessados em associar sua marca à camisa 10 de Ronaldinho. Vivendo uma relação de amor e ódio com a fanática torcida rubro-negra – que alterna aplausos e duras cobranças, inclusive com vaias e perseguição ao ídolo nas noitadas cariocas -, Ronaldinho parece não estar mais tão convicto de que continuará no Flamengo por tanto tempo. Na saída do gramado depois do clássico contra o Vasco da Gama, ele surpreendeu ao falar pela primeira vez na possibilidade de vestir outra camisa, avisando que “gostaria de deixar o Flamengo pela porta da frente”. É ano eleitoral no Flamengo, e Ronaldinho costumava ser visto como grande trunfo para a reeleição da presidente Patrícia Amorim. Desde a noite de quinta-feira, porém, isso pode ter mudado: eliminado de forma desastrosa e traumática logo na fase de grupos da Copa Libertadores, o grande objetivo do clube na temporada (e pior: perdendo a vaga para um clube nanico, o Emelec do Equador), o Flamengo vê tempos turbulentos pela frente. Ronaldinho, no entanto, não precisa se desesperar. Se quiser parar de jogar de vez, tem dinheiro de sobra para manter seu estilo de vida suntuoso por décadas e décadas. Se quiser fazer mais um bom contrato, terá uma fila de clubes de todas as partes do mundo dispostos a negociar. Mesmo distante do auge, uma sombra do supercraque que brilhou no Barcelona, Ronaldinho ainda atrai público e dinheiro no exterior. Resta a ele fazer uma escolha: se decide trocar o Rio por outro lugar onde a torcida é fanática e a disputa em campo é acirrada ou se elege um destino menos estressante, onde poderia desfrutar da fama e da idolatria sem ter de correr tanto. Tudo depende da imagem que Ronaldinho, duas vezes eleito o melhor jogador do mundo, pretende deixar como jogador de futebol.

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