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Adriano diz que não conhecia mulher que levou tiro em seu carro

Jogador diz que deu carona a Adriene a pedido de um amigo que a conheceu na boate, e que não pagará o tratamento porque ela estaria mentindo

Por Cecília Ritto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 26 dez 2011, 18h21

O jogador Adriano acrescentou vários detalhes à sua versão da confusão em que se envolveu no sábado, quando uma mulher foi baleada em seu carro. Ao chegar à 16ª DP (Barra da Tijuca) para seu segundo depoimento, ele disse aos jornalistas que só conhecia duas das quatro mulheres que estava levando para casa depois de uma noitada em uma boate da Barra. Segundo o jogador, ele é amigo de Andreia Ximenes e Daniele Pena, mas nunca tinha visto Adriene Cyrillo Pinto nem Viviane Fraga. As duas estariam em seu BMW a pedido de um amigo que as conheceu naquela noite. Adriano disse considerar importantes esses esclarecimentos porque está preocupado com sua família.

Andreia Ximenes e Daniele Pena após depoimento sobre o disparo que feriu a jovem Adriene Cytulo Pinto dentro do carro de Adriano:
Andreia Ximenes e Daniele Pena após depoimento sobre o disparo que feriu a jovem Adriene Cytulo Pinto dentro do carro de Adriano: (VEJA)

A história continua cheia de lacunas e contradições. O amigo, de nome não revelado, estaria em um táxi, sozinho, enquanto quatro moças se espremiam no banco de trás do carro de Adriano. Fazendo-se de vítima, o jogador disse que Júlio Cesar Barros, o policial militar reformado que dirigia o carro é seu amigo, não seu segurança. E reafirmou que não pegou na arma. Segundo ele, Adriene foi movida pela curiosidade ao pegar a pistola de Barros, que estava entre o banco do motorista e o console.

Adriene Cyrilo, ferida por um disparo no carro do jogador Adriano
Adriene Cyrilo, ferida por um disparo no carro do jogador Adriano (VEJA)

“Foi má fé dela fazer a acusação. Eu até tirei a camisa, enrolei a mão ferida e a ajudei a ser colocada em outro carro para que fosse levada ao hospital. Os exames (de resíduo de pólvora) vão demonstrar quem está falando a verdade”, disse. Adriano avisou que não vai pagar as despesas de Adriane, que passará por uma cirurgia nesta terça-feira. “Antes, eu pensava em arcar com os custos. Agora, depois de tanta mentira dela, não vou pagar mais nada”, disse. Depois, reclamou: “Quando acontece com o Adriano, tudo tem muita repercussão”.

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O delegado Fernando Reis, da 16ª DP, confirmou para quarta-feira a acareação entre Adriano e Adriene. E disse que considera mais plausível que Adriano estivesse realmente no banco da frente, como afirma o jogador. Mais cedo, o delegado disse que o resultado preliminar da perícia indica que o tiro foi disparado no banco de trás. Segundo Reis, quem estiver mentindo nessa história será punido. Adriene, por denunciação caluniosa, crime com pena prevista de dois a oito anos. Adriano, por lesão corporal (três meses a um ano de prisão) e fraude processual (seis meses a seis anos). Nesse caso, o PM que dirigia o carro e as outras moças responderão por falso testemunho. “Estamos apenas no início das investigações”, disse Reis.

Sobre seu contrato com o Corinthians, Adriano disse estar tranquilo. “O Corintians me garantiu que continuo”, afirmou. O jogador disse que vai se apresentar no dia 4 de janeiro.

A boate – A Barra Music, casa noturna em que Adriano se divertiu na noite de sexta-feira, foi inaugurada em novembro. Tem capacidade para seis mil pessoas- na sexta havia duas mil-, cobra 20 reais para homens e 15 para mulheres. A programação é ancorada no samba e no funk. Na quinta-feira, acontece a noite batizada sugestivamente de “Gaiola das popozudas”. Na última sexta, a atração era Leandro Sapucahy, com DJs de funk nos intervalos, além de uma promoção que garantia dose dupla em todas as bebidas. A casa de shows é frequentada por jogadores de futebol. Ronaldinho Gaúcho e Leo Moura, ambos do Flamengo, já foram vistos por lá.

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