Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Abertura de fórum sobre futebol no Rio se transforma em desagravo a João Havelange

Ex-presidente da Fifa desligou-se do Comitê Olímpico Internacional, pressionado por denúncias de recebimento ilegal de 1 milhão de dólares

Por Flávia Ribeiro, do Rio de Janeiro
6 dez 2011, 10h11

O evento de abertura do VIII Fórum Internacional de Futebol – o Footecon 2011 – transformou-se em uma espécie de desagravo a João Havelange. No momento em que o dirigente se vê acuado por denúncias de recebimento ilegal de 1 milhão de dólares durante seu período à frente da FIFA e se desliga do Comitê Olímpico Internacional (COI), Havelange foi, por iniciativa de dois dos participantes da mesa, a figura central do encontro. Os dois discursos tecendo loas ao brasileiro têm peso – pelo menos no Futecon: Carlos Alberto Parreira, o ‘dono’ do evento, e a secretária estadual de esportes do Rio, Márcia Lins.

Havelange era esperado para o Footecon. Mas, em função dos últimos desdobramentos do caso e, principalmente, da confirmação de sua saída do COI – com especulação de que ele também vá abrir mão do cargo na FIFA – sua presença era incerta. Mas Havelange apareceu. Só não quis falar, deixando para Parreira e Márcia Lins a função de falar, muito, em nome dele.

“Tenho aqui nesta mesa um amigo. Muito mais que um amigo, um pai, que adoro e venero por tudo que fez pelo futebol brasileiro, doutor João Havelange”, anunciou Parreira, dirigindo-se ao decano do futebol e aos demais participantes da mesa, entre eles o ministro do Esporte, Aldo Rebelo.

Márcia Lins emendou. “Nós temos aqui essa pessoa querida, essa pessoa amada, que mudou o futebol do mundo. Um brasileiro que mudou a realidade desse esporte apaixonante, que se transformou num grande movimentador de negócio. Essa pessoa inspiradora, o nosso João Havelange”, declarou-se.

Continua após a publicidade

Havelange em seguida posou para fotos com participantes e admiradores. Mas a todo momento um assessor lembrava uma condição para quem quisesse se aproximar dele: “sem perguntas, sem perguntas”.

Aldo Rebelo negou que as denúncias sobre Havelange e a saída dele do COI – e, possivelmente, da FIFA – atrapalhem a imagem do Brasil e da Copa de 2014. “Nosso futebol está organizado, tem uma série de títulos importantes. Se isso vier a acontecer, não vai atrapalhar”, desviou.

O ministro afirmou ainda que trabalha para que a lei geral da Copa seja votada ainda este ano pela Câmara. Assim, fica para o ano que vem apenas a tramitação do texto no Senado.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.