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WikiLeaks disponibiliza todos documentos vazados no ataque à Sony

São mais de 30.000 dados e 17.000 e-mails, que Julian Assange diz serem de 'domínio público'

Por Da Redação
16 abr 2015, 22h30

O WikiLeaks disponibilizou em seu site milhares de documentos e e-mails da Sony, braço da multinacional japonesa nos Estados Unidos, responsável por produções para o cinema e televisão, que se viu envolta em um gigantesco vazamento de arquivos no ano passado. Não bastasse a invasão dos hackers, nesta quinta-feira, o grupo de Julian Assange organizou o material roubado em um serviço de busca de fácil acesso para qualquer interessado no assunto. Segundo Assange, em uma nota publicada pela imprensa internacional, os arquivos são de “domínio público”.

“Estes arquivos mostram o interior de uma empresa multinacional influente, que está no centro de um conflito geopolítico. Eles pertencem ao domínio público. O WikiLeaks vai garantir que eles permaneçam lá”, diz Assange. De acordo com ele, as informações comprovam a cooperação que existe entre órgãos governamentais e agentes do entretenimento.

“As conexões e alinhamentos entre a Sony Pictures Entertainment e o partido democrata estão detalhadas através dos arquivos, incluindo o fato de o presidente da empresa, Michael Lynton, frequentar jantares com o presidente Obama, e, ainda, funcionários da Sony que colaboram com financiamento do partido”, diz o comunicado.

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Em novembro de 2014, a Casa Branca alegou que a Coreia do Norte tivesse hackeado e distribuído uma versão dos arquivos como uma espécie de retaliação e chantagem contra a produção da comédia A Entrevista, de James Franco, cujo enredo controverso incluiu um plano para assassinar o ditador Kim Jong-un.

Alguns e-mails vazados mostram negociações da empresa com atores, diretores e também em casos como a extradição de Kim Dotcom, da Nova Zelândia, fundador do Megaupload, como parte dos esforços contra a pirataria. Também estão disponíveis planilhas e tabelas com dados financeiros da empresa.

A página no WikiLeaks funciona como um “Google”, com um meio de pesquisa fácil de ser feito. Segundo o jornal britânico The Guardian, é possível que existam informações não divulgadas até então devido à dificuldade da pesquisa, mas a Sony já tem estratégias de advertências legais para aqueles que publicarem nos meios de comunicação detalhes sobre os seus segredos comerciais.

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(Da redação)

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