Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Vendas a prazo e descontos salvam ArtRio da crise

Por Da Redação
15 set 2015, 10h35

Parcelamentos, pedidos de desconto, longas negociações. Cercada de cautela por causa da crise econômica, a quinta edição da ArtRio teve vendas acima do que se previa, segundo galeristas, graças ao jogo de cintura no momento da compra. Mesmo galerias internacionais, que estão lidando com o dólar a 3,8 reais, conseguiram fazer bons negócios.

LEIA TAMBÉM:

ArtRio aposta em ‘tradição de 5 anos’ para enfrentar crise

Colecionador privado puxa crescimento das galerias de arte

Continua após a publicidade

Vendas da SP-Arte 2015 superam as expectativas

A White Cube, de Londres, e a David Zwirner e a Other Criteria, ambas de Nova York, tiveram resultados acima da média, segundo Brenda Valansi, sócia da feira. A última vendeu múltiplos do britânico Damien Hirst com valores entre 2.700 e 56 000 dólares. “Nossa estratégica de reduzir o tamanho da feira deu certo: apesar do momento, as vendas superaram as expectativas. Tivemos um bom retorno dos galeristas e do público. O mercado está cada vez mais maduro”, disse Brenda.

Ao todo, participaram oitenta galerias de arte moderna e contemporânea, vindas de onze países, número 20% menor do que o de participantes da edição 2014. Foi dado maior destaque à arte nacional — a proporção de galerias brasileiras subiu de 57% para 70% em relação ao ano passado. O público presente nos quatro dias de feira foi de 49 000 pessoas, apesar do tempo chuvoso. A entrada pela Praça Mauá, reaberta no dia 6 após quatro anos de obras, facilitou o acesso.

Continua após a publicidade

Se em anos anteriores os bons negócios se concentravam nas primeiras horas do primeiro dia, dessa vez houve gente aproveitando até o último momento, com visitas aos estandes por dois dias seguidos até a decisão final.

“Foi uma surpresa agradável. O que mudou foi a questão do parcelamento e as negociações de descontos. Vendemos trabalhos de 14 000 a 300 000 reais e parcelamos em até oito vezes. A compra não é mais por impulso, existe uma indecisão”, contou a galerista Anita Schwartz, que viu saírem obras de alguns de seus principais artistas — Waltercio Caldas, Nuno Ramos, Abraham Palatnik — e que em três ocasiões precisou repor peças exibidas. “Houve interesse também por artistas mais novos, como Otavio Schipper e Fernanda Quinderé. Se todas as compras acertadas se concretizarem, terá sido melhor do que a edição de 2014 e que a última SP-Arte.”

Luiz Sève, sócio da Galeria de Arte Ipanema, uma das mais tradicionais da cidade, achou 2014 melhor, ainda que tenha vendido nomes como Cruz-Diez e Cildo Meireles. Diretora d�A Gentil Carioca, Elsa Ravazzolo concorda: “As pessoas estão mais cautelosas, mas quem tem mais dinheiro não se afeta tanto pela crise”.

Continua após a publicidade

(Com Estadão Conteúdo)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.