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Vaias para Ivan Lins marcam tributo aos 30 anos do Rock in Rio

Show de 1h30 contou com a presença de cantores nacionais que marcaram a história do festival

Por Mônica Garcia, da Cidade do Rock
18 set 2015, 22h00

A abertura do palco Mundo, em uma edição comemorativa de 30 anos de Rock in Rio, não poderia ter sido de outra forma. Durante uma hora e meia, uma viagem ao tempo embalou o espaço principal do evento, com a presença de cantores brasileiros que deixaram suas marcas nas cinco edições do festival. Choveram hits do passado. E a plateia mergulhou em uma seção nostalgia, para o bem e para o mal.

Quem desagradou foi Ivan Lins, o quinto a subir no palco. O cantor iniciou sua apresentação com a entediante Depende de Nós. Vaias soaram no meio da multidão. Depois, ele prosseguiu com Novo Tempo e fechou sua apresentação sem novas críticas do público – que passou a ignorar a presença do cantor, na esperança de que ele fosse embora, o quanto antes.

O momento aconteceu após uma boa introdução, feita por Frejat com o sucesso Pro Dia Nascer Feliz. Em seguida, Ney Matogrosso se juntou ao ex-companheiro de banda de Cazuza para o dueto de Porque a Gente É Assim. O cantor performático ainda entoou Rua da Passagem, finalizando seu show com pedidos de igualdade de direito.

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Skank veio logo depois e incendiou o público com Vou Deixar. Depois da canção, Samuel Rosa convidou Erasmo Carlos para dividir o palco. “O inventor do rock brasileiro”, apresentou o mineiro. Pode Vir Quente que Estou Fervendo foi a música escolhida pela dupla. O Tremendão então assumiu o microfone e cantou É Proibido Fumar. Após o término da canção, Erasmo deixou seu recado: “Era esse Rock in Rio que eu queria ter visto e sonhado em 1985”, disse o cantor, que foi vaiado na primeira edição do festival por metaleiros. Ironia ou não, em seguida, Ivan Lins experimentaria as vaias.

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Evandro Mesquita com sua Blitz foi o responsável por aquecer a plateia novamente, após o momento sonífero de Lins. Para isso, ele contou com Andreas Kisser, do Sepultura, na guitarra, com quem tocou Você Não Soube Me Amar. Dinho Ouro Preto subiu para cantar o refrão com a dupla e levou o público ao delírio. A Dois Passos do Paraíso foi entoada depois, mas com uma pegada mais rock com Kisser nos solos e direito a One Love, de Bob Marley

Paula Toller foi uma falta sentida pelo público. George Israel cantou com a Blitz Lágrimas e Chuva sem a eterna musa do Kid Abelha, o que causou estranhamento na plateia. O cantor fez questão de lembrar seus ex-companheiros de banda ao fim do show. Já os Paralamas do Sucesso relembraram os clássicos Óculos e Uma Brasileira, que teve a presença especial de Ivete Sangalo. A baiana foi a única mulher presente no tributo. Sozinha, ela cantou Tempo de Alegria.

A surpresa, contudo, ficou a cargo do Jota Quest, que deixou Ivete no chinelo ao levantar a plateia com o hit Do Seu Lado. Os mineiros de pop rock deram espaço para Dinho Ouro Preto que voltou ao palco com a música A Sua Maneira. O líder do Capital Inicial foi literalmente para os braços da galera. O momento mais pesado ficou com Kisser que tocou Ratamahata, do Sepultura. Em seguida, a banda Titãs fechou com Polícia e Bichos Escrotos. O show foi encerrado com todos os artistas no palco entoando a música tema do festival.

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